A saída de Alarcon Pacheco e a lição fixada na parede: sem uma “política de governo” para o futebol não há executivo que dê jeito

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Alarcon Pacheco não é mais o executivo de futebol da Ponte Preta. Sua saída foi anunciada na tarde desta quarta feira e foi seguida por um grito de jubilo por parte da torcida pontepretana nas redes sociais. E assim foi com Gustavo Bueno, Marcelo Barbarotti, Alex Brasil, Marcus Vinicius, Ocimar Bolicenho e todos os outros que passaram e ocuparam o posto.

Vários deles fracassaram redondamente. Contrataram mal, planejaram de maneira ainda pior e foram responsáveis em construir campanhas decepcionantes, seja no Paulistão ou na Série B. Ou na divisão de elite.

Quero propor uma reflexão: será que a culpa é apenas do executivo de futebol? Será que não podemos colocar culpa também nos conceitos rodearam a Macaca nos ultimos anos?

Sim, falta uma “política de governo” do futebol.

Ou seja, a definição clara de um estilo de jogo, uma maneira de agredir o adversário e cercá-lo. Ou a definição de qual estilo de atleta é buscado no mercado: volantes com aptidão de ataque? atacantes de velocidade? Time mais defensivo ou ousado? Sempre tudo ficou na mão do executivo ou do próprio treinador. O clube nunca, jamais, desde meados do ínício soube estabelecer uma metodologia de trabalho com começo, meio e fim. 

Seria de bom grado a nova gestão, antes de pensar em nomes, definir um pensamento de futebol. Certamente a chance de fracasso do próximo executivo diminuirá consideravelmente.

(Elias Aredes Junior- foto de Diego Almeida-Pontepress)