Abraçar a missão (quase!) impossível do Paulistão ou mirar a classificação da Sul-Americana? O dilema para ser resolvido na Ponte Preta

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O tempo é cruel. Voa. Não abre espaço para reflexões. Tudo precisa ser decidido para ontem. A Ponte Preta não foge deste redemoinho. Por culpa exclusiva da Conmebol, a comissão técnica terá uma dura decisão para tomar na semana de treinamentos. Papo reto: foco total no Campeonato Paulista ou na Sul-Americana?

Explica-se: apesar dos apelos da diretoria pontepretana, a entidade responsável pela organização da competição internacional bateu o pé e manteve para terça-feira, dia 09, o jogo contra o Gymnasia Y Esgrima em La Plata. Como o confronto inicial foi 0 a 0, um empate com gols dará classificação à Macaca e a igualdade em branco deixará o time à mercê dos pênaltis. Ou seja, a classificação é mais do que possível e factível.

Em contrapartida, o Paulistão tem o seguinte cenário: para levar a decisão aos pênaltis, a Alvinegra tem que fazer três gols de vantagem. Na Arena Itaquera. Uma missão que levaria o time ao limite físico. Esclarecimento: qualquer especialista em educação física e fisiologia afirma em alto e bom som que são necessárias pelo menos de 60 a 72 horas para um atleta encontrar-se recuperado do jogo anterior. O espaço para a arena Itaquera e o jogo em Plata é um pouco acima de 51 horas. Sem contar a viagem, hospedagem, treino de reconhecimento, etc.

O que fazer? Escalar um time totalmente reserva ou misto diante do Corinthians e pedir a força total contra o time argentino? Ou colocar os titulares nos dois jogos?

Se a Sul-Americana for realmente prioridade, a escalação de Pottker e Lucca (expulso nos 90 minutos iniciais) e  contra o Corinthians é imperiosa e poupar  Clayson seria  boa solução.O atual camisa 9 pontepretano por contrato tem que se apresentar no dia 9 ao Internacional de Porto Alegre, seu novo clube. No meio-campo, apesar dos riscos embutidos, Fernando Bob deveria ser poupado ao lado de Elton enquanto que Nino Paraíba deveria ser resguardado.

Não temos os dados do departamento de fisiologia para sabermos que tem capacidade para aguentar 180 minutos em menos de 51 horas. Mas algo é inegável: a realidade será confrontada e a comissão técnica terá que escolher. Nem é por vaidade e sim por coerência. Jogadores são seres humanos e não robôs. E todos tem seus limites. É preciso respeitá-los. Para depois o lamento não surgir no horizonte.

(análise feita por Elias Aredes Junior)

12 Comentários

  1. MUDA DE MODALIDADE ESPORTIVA … FUTEBOL CHEGA….NÃO DÁ ….DEU !!!!

    117 ANOS SEM NENHUM TÍTULO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    PARA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    BOCHA …ESGRIMA…SEI LÁ !!!!!!!!!!!!!!!!

  2. ESQUECI….KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  3. DÁ W.O.

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    VAI PERDER NA ARGENTINA E EM SÃO PAULO !!!!!

    MAIS DUAS CASSETADAS !!!!!!!!!!!!

  4. Vdd…montem time de basquete feminino de novo. Deu mais certo q esses patetas do futebol….kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  5. Senhor Elias o portal é democrático quando falam mal do “você da ar”, publicar este monte de comentário provocativo ai o Senhor autoriza.
    Sobre o jogo do ultimo domingo como Pontepretano que vai ao Estádio, jogou um futebol sem personalidade e o placar poderia ser pior ainda.
    Eu não provoco ninguém e sei respeitar o quanto o nosso rival e não inimigo atravessa por um momento difícil.
    Reflita Senhor Elias sobres este posts está virando G1 isto aqui de um portal democrático está virando uma várzea.