Análise: Cogestão é a única saída para o Guarani? Não, não é!

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Não existe coisa pior do que explicação pela metade. Argumentos sem embasamento e falta de algo que justifique determinada posição. Durante toda a temporada, o presidente do Guarani, Palmeron Mendes Filho defendeu enfaticamente a necessidade da cogestão no futebol em virtude de que não existiriam recursos disponíveis. Será que tal realidade será transportada para 2019?

Uma parte da quantia da cota do Campeonato Paulista já foi adiantada para quitar salários e obrigações trabalhistas. Sem os contar os 20% descontados automaticamente para pagamentos de ações judiciais. Só que este jornalista tem informações que devem sobrar para o Guarani  de R$ 2,5 milhões a R$ 3 milhões para o Paulistão, sem contar o dinheiro da Série B, que deverá ser de R$ 8 milhões.

Na Copa do Brasil, se conseguir passar da primeira fase, um valor substancial deve ser encaminhado aos cofres bugrinos. Se levarmos em conta os R$ 350 mil pagos mensalmente por Roberto Graziano, seriam mais R$ 4,2 milhões. Ou seja, o Guarani poderá contar com um orçamento que poderá chegar a 14 milhões. É pouco? Para o pelotão de elite do futebol sim. Para quem lidou com recursos próprios escassos nos últimos anos, é um alento e tanto.

A discussão muda de eixo: será que o problema não é de ausência de competência para gerir o futebol? Não seria o caso de dar um pouco de tempo para Fumagalli e Marcus Vinicius Beck Lima trabalharem? Digamos que viabilizem boa campanha no torneio regional e que os compromissos sejam pagos, sem necessidade de cogestão. Qual argumento vai sobrar?

É só esquecer o ódio, a raiva e a ansiedade e raciocinar para chegar a conclusão sobre a existência de outras saídas para a sustentação do Guarani. Basta o mínimo de boa vontade.

(análise feita por Elias Aredes Junior)

4 Comentários

  1. A impressão que tenho que há da nossa imprensa esportiva regional uma má vontade em relação a está CO GESTÃO . Parecem que torcem para que dê errado com medo caso venha a dar certo .

    No atual momento do futebol mundial e brasileiro , se faz necessário ter retaguarda financeira para sobreviver e brigar por títulos . Com isso consegue aumentar torcedores , melhorar estrutura , formar dirigentes , etc…

    A minha dúvida é , o por que deste medo da nossa imprensa esportiva regional deste sucesso , no caso de ocorrer ?

  2. Zanelli está claro que o Elias Aredes torce contra o sucesso desta cogestão no Guarani, e ao próprio sucesso do Guarani Futebol Clube.

    O Elias Aredes jamais vai esconder a paixão pela associação virgem em seu ofício. Ele está no jornalismo desde o final dos anos 90 e sempre torceu contra o sucesso do Guarani.

    Eu ainda verei a cogestão ser um sucesso e o Elias Aredes engolir seco o sucesso do Guarani.

  3. Zanelli está claro que o Elias Aredes torce contra o sucesso desta cogestão no Guarani, e ao próprio sucesso do Guarani Futebol Clube.

    O Elias Aredes jamais vai esconder a paixão pela associação virgem em seu ofício. Ele está no jornalismo desde o final dos anos 90 e sempre torceu contra o sucesso do Guarani.

    Eu ainda verei a cogestão ser um sucesso e o Elias Aredes engolir seco o sucesso do Guarani.

  4. Apesar do E Aredes torcer para pontinha, eu concordo. Esse presidente está louco pra pegar a comissão gorda, pra entregar o futebol. Se no passado de dinheiro escasso já tinha vários abutres, imagine agora que tem cotas mais gordas para entrar…
    Fora carniceiros miseráveis! !!!