Análise Guarani: E agora? Vão parar de encher o saco de Umberto Louzer?

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Dos últimos nove pontos disputados, o Guarani ganhou sete. Venceu Sampaio Corrêa e Atlético-GO e empatou com a Ponte Preta no Moisés Lucarelli. Tem 36 pontos, encontra-se próximo da zona de classificação da Série B do Campeonato Brasileiro e pode sonhar com o acesso.

Pelo histórico da competição, se acumular mais 27 pontos em 15 partidas, tem boas chances de êxito. Se fracassar, certamente ficará longe do rebaixamento. Pergunta simples: será que não chegou a hora de parar de encher o saco de Umberto Louzer?

Ele erra? Sim. Comete equívocos? Com certeza. Tudo isso é fruto de alguém que inicia uma caminhada na profissão. Qualquer pessoa antenada com o futebol sabe que o seu trabalho é, no mínimo, razoável. Não ignora que a equipe ainda exibe problemas de posicionamento tático, especialmente no que diz respeito à compactação quando a perde a posse de bola. Ou a questão física, que dependendo da partida, faz o Guarani recuar e perder o poder de marcação.

Agora, não há como esquecer que o Guarani, em termos de estrutura, parou no tempo. Está atrás de concorrentes como Fortaleza e Goiás. Isso pesa na hora de recuperar um jogador lesionado ou colocar alguém em forma para atuar. Só não vê quem não quer.

Umberto, por sua vez, precisa colaborar para o término dos alaridos. Deixar de apostar em atletas com claras limitações técnicas, cuja as chances foram dadas e não teve correspondência na Série B. Falo de Erik. Funcional para a Série A2, mas muito aquém de uma Série B.

Detecto esta falha, mas não esqueço que, no ano passado, neste altura do ano, o time patinava, encontrava-se na 10ª colocação com 32 pontos e apresentava um futebol sofrível. Pelo rendimento, temia o rebaixamento à Série C.

Ou seja, o trabalho de Umberto Louzer, sem desprezar suas falhas, é uma evolução em relação aos anos anteriores. Independente do que acontecer até o final do ano, o correto é mantê-lo no cargo e posteriormente o departamento de futebol profissional realizar uma análise. Tomar qualquer atitude antes disso é bravata que não leva a lugar nenhum.

(artigo escrito por Elias Aredes Junior)

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