O que faz uma boa administração no futebol? Bons resultados, melhoria de infra-estrutura, continuidade de trabalho, arrecadação por intermédio de venda de bons jogadores, categoria de base forte e uma torcida apaixonada pelo clube, mas com espírito crítico e pronto para fazer cobrança. O Guarani vive um paradoxo. Quando está em péssima fase, a imprensa crítica e independente surge e cobra a ausência de excelência. Sofre cobranças vigorosas de bugrinos alienados, que se recusam a vislumbrar a situação como realmente é.
Pior: fica no atual quadro, em que a vice-liderança na Série A-2 do Campeonato Paulista e o sonho do acesso norteia os papos e discussões. É como se a maioria dos torcedores tomasse uma poderosa morfina, capaz de adormecer os sentimentos e o discernimento em relação aquilo que é bom ou ruim.
Nenhum componente deste Só Derbi renega a boa fase do Guarani e os obstáculos superados pelo técnico Umberto Louzer. Nem ignora tudo aquilo enfrentado por Luciano Dias para montar o time de futebol.
Entretanto, politicamente e em termos de cobrança, o Guarani, na atualidade, seja em fase boa ou ruim, é um clube morto. Sem reação. Dou exemplos práticos e históricos. Nas gestões de Beto Zini, José Luis Lourencetti e Leonel Martins de Oliveira, o Conselho Deliberativo era um caldo efervescente, com situação e oposição com debates qualificados e discussão dos destinos do Bugre.
Pense bem: o Guarani está prestes a fazer uma parceria e com potência para definir o seu destino no futebol por anos e anos. Qual conselheiro tem força, dentro da opinião pública, para expor suas ideias e mostrar um contraponto ao projeto? Quando foi o último encontro do Conselho Deliberativo cujos pontos foram debatidos e repercutidos nos grupos de bugrinos nas redes sociais? Eu mesmo respondo: nenhum.
Por dois motivos. Em primeiro lugar, pela estratégia detonada pelo atual grupo político que exterminou qualquer foco de oposição dentro do clube. Com o discurso de que quem critica “joga contra”, os situacionistas bugrinos exterminaram com o debate, a troca de ideias. Críticas? Só aquelas que eles acham legais. Ou vá lá, concordam. Fora disso, nem pensar. Flerte com regimes totalitários da pior espécie. Hoje não é. Mas dá a impressão de querer ser.
Uma parte da torcida, infelizmente, leva parte de culpa. Por compactuar nos últimos anos com a destruição do clube e viver em um mundo paralelo. Pior: alguns utilizam até métodos condenáveis para intimidar a imprensa crítica e independente. Esta imprensa que enaltece o que acontece atualmente no gramado, elogia jogadores e comissão técnica, mas não fecha os olhos para as debilidades no departamento médico, o atraso na estrutura em relação aos outros clubes, os resultados pífios nos últimos anos. Tudo é renegado a partir de uma frase singela: “Nós não queremos ouvir a verdade. Já estamos muito machucados”. Como se a verdade tivesse hora para ser dita.
Não adianta viabilizar acessos, faturar troféus sem profissionalismo e sede de redenção. Sem disfarces. O Guarani precisa encarar a sua verdade para deixar a mentira no passado.
(análise feita por Elias Aredes Junior)
Agora me responde, de que adiantou todo esse debate intenso em anos anteriores? Que frutos foram colhidos? Muito bla bla bla. Tem que ir alguém lá e resolver. Não quero democracia quero títulos. Pode vir um sheik das arábias e comprar o Guarani, se conquistar títulos estou satisfeito.
É muita ideologia, quero resultados.
Elias Aredes está se mordendo de medo do Guarani voltar a ser grande e melhorar suas estruturas profissionais, querendo de todo jeito criticar essa terceirização do futebol.
Tá com medo de ver sua Associação voltar aos anos 90. E o Guarani voltar aos anos 80.
Chora menos Elias Aredes.
Aceita que dói menos, se não fosse o Carnielli a Associação já estária encerrada em 96.
O redator está se mordendo de medo do Guarani voltar a ser grande e melhorar suas estruturas profissionais, querendo de todo jeito criticar essa terceirização do futebol.
Tá com medo de ver sua Associação voltar aos anos 90. E o Guarani voltar aos anos 80.
Pode fazer campanha contra a terceirização, pois não adiantará, ela será concretizada.