Análise Guarani: um primeiro turno nota 6. Entenda os motivos

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A vitória por 2 a 1 sobre o Londrina reacendeu a esperança do torcedor bugrino em alcançar a divisão de elite em 2019. Está em quinto lugar. Precisa melhorar alguns pontos para brigar contra Fortaleza, CSA, Vila Nova, Atlético-GO, Goiás, Coritiba, entre outros. Briga ferrenha. Disputada. Por enquanto, Umberto Louzer e seus comandados merecem uma nota 6.

Sempre com a guilhotina próxima do pescoço, o técnico bugrino fez um trabalho notável de reconstrução. Perdeu o goleiro Bruno Brígido, o lateral-direito Lenon, o volante Baraka e o armador Bruno Nazário. Não reclamou.

Não chiou. Teve seus pedidos negados pela diretoria. Foi para campo, arregaçou as mangas e tratou de tentar extrair aquilo que era possível. Conseguiu. Matheus Oliveira é um atleta funcional e com boa chegada, enquanto Rafael Longuine assumiu o protagonismo após a queda de produção de Rondinelly e Erik.

É  elogiável o trabalho feito com Kevin. A evolução é notável. Não, Kevin não virou o novo Carlos Alberto Torres. Só foi condicionado a levar a bola em diagonal e trabalhar o cruzamento rasteiro. Ricardinho não pode ser esquecido. Tem vigor, força, poder de marcação e um chute de média e longa distância perigoso e que já decidiu diversos jogos.

Defeitos? Além do desempenho decepcionante no dérbi e com torcida única, Louzer não consertou a defesa. As falhas são constantes e as diversas formações falharam. Edson Silva, Everton Alemão, Philipe Maia… É um tormento sem fim. Tem problema técnico e de posicionamento. Aí a responsabilidade é do treinador.

Comandante que deve encontrar-se preocupado com a escassez de gols de Bruno Mendes. Sofreu o pênalti que originou o gol de Denner. É pouco. Quase nada para quem surgiu em 2012 com pinta de que teria intimidade com as redes. A história precisa ser virada no segundo turno.

Mais: é preciso blindar o elenco da guerra política. Focar nos confrontos diretos e mobilizar a torcida para tentar a construir de um segundo turno redentor ou que acumule pontos suficientes para fugir de qualquer sufoco. Entre mortos e feridos, o Guarani sobreviveu à guerra. Precisa focar no ataque final para buscar o acesso.

(análise feita por Elias Aredes Junior)