O empate com o Avaí deixou um gosto de cabo de guarda chuva no torcedor pontepretano. Os 26 pontos parecem ter deixado uma sensação de que era possível ir além. Limitações do elenco e dificuldades que surgiram no horizonte fazem este jornalista dar uma nota 5,25 para a Macaca neste primeiro turno.
O time era limitado já no Campeonato Paulista. Peças foram perdidas, e Doriva alternou altos e baixos e bateu no pico do monte ao vencer o dérbi com torcida única no estádio Brinco de Ouro. Sua saída e ascensão de Brigatti não esconderam um quadro preocupante: jogadores limitados, sem poder criação, com poucos atletas com poder de decisão.
Na base da raça, superação, marcação e contra-golpes, Brigatti colheu vitórias fora de casa e trouxe esperança de que era possível habitar a zona de classificação após a vitória sobre o Fortaleza com mais de oito mil pontepretanos no Majestoso. Se levarmos em conta que a Macaca atuou em seis jogos sem torcida e em dois confrontos em Araraquara, os 26 pontos se constituem em um quase milagre.
Por que a nota não foi melhor? Impossível ignorar a derrota para o Boa Esporte. Era fora de casa? Concordo. Mas as fragilidades do time mineiro estão tão escancaradas que nem um empate é aceitável para quem busca a divisão de elite em 2019. São três pontos que farão uma falta danada, assim como o revés diante do Juventude em Araraquara e para Paysandu e Londrina no Majestoso, equipes que estão longe de almejar algo na competição.
Brigatti poderia extrair algo a mais na parte tática. Faltou insistir mais nas jogadas pelas laterais e as cobranças de falta ficaram previsíveis com Danilo Barcelos quase como único batedor.
É possível uma reviravolta? Sonhar com o acesso? Não há dúvida. Tanto que em 2016 o Avaí estava perto da zona do rebaixamento no turno inicial e depois empreendeu uma arrancada que lhe assegurou o paraíso.
A Ponte Preta pode e deve sonhar. Para isso ocorrer algo será necessário: reforços. Um armador, um centroavante e um volante de qualidade no passe seriam de bom grado.
Quanto ao turno inicial, poderia ser melhor. Tá ruim, mas tá bom.
(análise feita por Elias Aredes Junior)
Como dizia meu avô “não adianta, burro velho não pega marcha”…. Esse time da Ponte tem como objetivo único e exclusivo se manter na Série B. Não acreditem – pois só eles querem nos enganar e justificar suas incompetências – quando ouvirem o treinador dizer “o segundo turno vai ser diferente, o time sentiu muito a falta da torcida que é o nosso 12o jogador, a diretoria está correndo atrás de reforços” e a diretoria dizer “estamos correndo atrás de reforços, mas temos de ter cuidado pra não contratar por contratar, pois não há bons jogadores no mercado”. Cansei!!!