Análise Ponte Preta: palavras bem ditas precisam de resultado no gramado

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Todos devemos concordar que na atualidade a oratória presente no departamento de futebol profissional da Ponte Preta é impecável. Todos falam bem. Roger defende como poucos a instituição, Gilson Kleina tem um discurso sedutor , o goleiro Ivan não foge do fogo cruzado e mesmo Renato Cajá tem dado declarações eloquentes. Tudo isso é um prato cheio para a imprensa. Mas deveria vir acompanhado de um requisito: prática.

Tudo é destruído no gramado. Diante do CRB, o que se viu foi uma equipe apática, descoordenada, sem criatividade e com atletas abaixo daquilo que podem.

Como aceitar os constantes impedimentos e reclamações de Roger? E os erros de Renan Fonseca? E a qualidade deficiente dos laterais? Pois é. Situação dramática. Nem Gilson Kleina. Sua concepção atual não ganha respaldo. Não acontece no gramado. Cada erro de posicionamento deixa ele em quadro melindroso. Para dizer o mínimo.

Neste momento, em que a torcida encontra-se enfurecida e inconformada pela falta de resultados, a ausência de entrevista transforma-se em dádiva.

Quem sabe contra o Sport, a Macaca tenha uma exibição que justifique as declarações feitas nas entrevistas. Não custa sonhar.

(Elias Aredes Junior)