Muda-se o técnico mas os problemas persistem na Ponte Preta e tal fato ficou comprovado após a derrota para o Aparecidense por 1 a 0, em jogo realizado nesta terça-feira na casa do adversário e que decretou a eliminação da Alvinegra logo na fase inicial da Copa do Brasil.
O pragmatismo dos técnicos também irrita. Entopem o time de volantes empobrecendo transições e a velocidade do jogo. É vergonhoso alguns envergarem uma camisa centenária sem tesão nenhuma de jogar futebol. Entram em campo totalmente desligados e sem apetite algum de jogo. Transição defesa-ataque inexistente. E quando ocorre é lenta e sem sincronismo.
Não bastasse tudo isso, soma-se um gramado impraticável ao futebol profissional.
A lateral esquerda é inoperante. Não defende nem ataca. Pior, deixa buracos gigantescos para os volantes e zagueiros cobrirem. Matheus Vargas é limitadíssimo, embora esforçado. Não é jogador para jogar na Ponte. Não é jogador para envergar a 10. Matheus Oliveira precisa aparecer para o jogo. São 7 jogos até agora e nada!
Arnaldo dormiu no lance do gol – além de outras falhas bisonhas -, o que demonstra o descaso do time com o jogo. O retrato do time é esse. Não é não é a primeira vez que isso acontece. Desleixo e descompromisso com o clube e com a torcida. Uma vergonha.
Pior que a atuação do time foi a do árbitro e auxiliar. Além de deixar o Aparecidense bater o jogo todo, validaram um gol absurdamente impedido da Ponte Preta. Após longa paralisação, e clara intervenção externa, anularam.
No campo, resultado merecido, sem dúvidas.
(artigo de autoria de André Gonçalves-Especial para o Só Dérbi)