Apática, limitada e sem reação, Ponte Preta perde do Bahia e vê sua situação ficar complicada no Brasileirão

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Com novas falhas no sistema defensivo, a Ponte Preta foi presa fácil  e perdeu do Bahia por 2 a 0, em jogo realizado neste domingo na Arena Fonte Nova, em Salvador. O resultado manteve o time na zona do rebaixamento com 35 pontos. O próximo desafio será na quarta-feira, contra o Grêmio, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas.

Marcação eficiente e imposição de dificuldades para o oponente. Bloquear os avanços de Juninho Capixaba e impedir o toque de bola característicos dos times treinados por Paulo César Carpegiani. A planificação de Eduardo Baptista parecia o ideal, excetuando-se a falta de agressividade ofensiva.

Tudo foi por água abaixo aos 26min, quando Allione fez boa enfiada de bola para Mendoza abrir o placar. No minuto seguinte, Zé Rafael acionou Edgar Junio e o segundo gol não aconteceu por um triz.

Aos poucos, a Macaca acertou a marcação e as jogadas pelos lados ofereciam perigo. Aos 44min, Maranhã cobrou escanteio, Jean sai do gol de forma equivocada e soca a bola para Yago, que desperdiçou. No minuto seguinte, Nino Paraíba executou a jogada pelo lado direito e Claudinho desperdiçou.

Eduardo Baptista não queria perder tempo e mudou panorama no segundo tempo com as entradas de Léo Artur e John Kleber, que ficou poucos minutos no gramado devido a uma lesão no joelho.

O lance baqueou o time campineiro, que só não viu a situação piorar porque o tricolor baiano não se importava em pressionar na busca do segundo gol. Mesmo assim, ameaçava. Tanto que o primeiro lance relevante depois de chute perigoso de Juninho aos 03min. Dois minutos depois, o escanteio foi cobrado e bola sobrou com Tiago. Sem ângulo, o zagueiro chutou a queima roupa e Aranha faz a defesa. Nova chance surgiu aos 22min em chute de Zé Rafael e defendido por Aranha.

Mesmo sem disposição, o Bahia ampliou aos 48min, quando Edgar Junior recebeu em boas condições dentro da área e fuzilou para dar números finais ao jogo.

 

 

FICHA DO JOGO

BAHIA

Jean;Eduardo, Tiago, Lucas Fonseca (Thiago Martins) e Juninho Capixaba; Renê Júnior, Zé Rafael, Vinícius (Juninho) e Allione (Regis);Mendoza e Edigar Junio. Técnico: Paulo Cézar Carpegiani

PONTE PRETA

Aranha; Nino Paraíba, Yago, Rodrigo e Jeferson; Fernando Bob, Elton e Jadson (Léo Artur); Claudinho, Lucca e Maranhão (Jonh Kleber e depois Emerson). Técnico: Eduardo BaptistA

 

Gols: Mendoza aos 26min do primeiro tempo; Edgar Junio aos 48min do segundo tempo.

Renda:

Público:

Cartões Amarelos: Nino Paraíba, Yago

Cartões Vermelhos:

Juiz: Wagner do Nascimento Magalhães

Local: Arena Fonte Nova, em Salvador

2 Comentários

  1. A Ponte trouxe Rene Jr. bem fora de forma, há meses sem jogar.
    O cara condicionou e se machucou.
    A Ponte tratou, claro, e o cara condicionou novamente, fez uma bela partida no Majestoso e em seguida, pasmem, foi emprestado -e ou – vendido ao Bahia.
    Ontem Rene Jr. jogou mais que Jadson ( o que não é muito difícil), Elton ( o que também não é muito difícil) e Fernando Bob.
    Detalhe: jogou mais que os três juntos.
    Perdeu do Avaí em casa.
    Insiste em chuveirar, quando consegue, para Claudinho.
    Joga com atacantes isolados nas famigeradas e burras beiradas.
    Acho que pelo planejamento, elenco e soluções técnicas – ou a falta delas- a Ponte Preta volta para a B.

  2. Como assim a Ponte vê sua situação complicar???? O rebaixamento pra mim é certo e virá com louvor. Pra não ser ainda mais vexaminoso a Ponte ficará a frente apenas do Atlético de Goiás, que apesar de sua limitação, conseguiu 6 pontos contra a Ponte. Todos – menos os dirigentes da Ponte – vimos a tempestade se formar lá em março com a montagem desse elenco e que a possibilidade de rebaixamento seria enorme, a imprensa e as redes sociais alertaram diversas vezes os dirigentes sobre o risco do rebaixamento, mas eles sempre que foram confrontados vieram com a desculpa de restrição orçamentária e que estavam “monitorando o mercado” atrás de reforços. O que vemos agora são apenas as consequências dessa omissão/incompetência. Assim que matematicamente for rebaixada haverá uma sanitização no elenco, restarão poucos. As eleições estão aí e espero que os eleitores pontepretanos reflitam bastante se é interessante manter as coisas como estão ou acreditar que há outra forma de gerir a Ponte.