Ataque fulminante e goleiro iluminado: atuação de alto nível e título como prêmio

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O Guarani não foi avassalador na etapa inicial. Abriu o placar com Bruno Mendes, em golaço de letra, viu o Oeste sufocar e Bruno Brígido ser o nome da equipe nos primeiros 45 minutos.

Após o intervalo, em noite de gala no Brinco de Ouro, porém, o time de Umberto Louzer comprovou por que foi o melhor da Série A2 do Campeonato Paulista. O Rubrão foi amassado e o ataque, mais uma vez, decidiu. Festa no lado alviverde de Campinas.

GUARANI:

Bruno Brígido – Sinônimo de segurança do sistema defensivo. Fechou o gol no primeiro tempo com três milagres. 8,0

Lenon – Gigante na lateral-direita. Assistências precisas para Bruno Nazário e Caíque. 8,5

Philipe Maia – Ganhou a titularidade em momento de fogo, mas não amarelou. Cresceu na reta final em todos os aspectos. 7,5

Fernando Lombardi – Sofreu com Raphael Luz, mas foi soberano em todas as bolas aéreas. 6,5

Marcílio – Não comprometeu na defesa e deu assistência importante para gol de Mendes. 6,5

Baraka – Leão na marcação. Não perdeu um combate. 7,5

Ricardinho – Menos decisivo, mas essencial no esquema tático. Importante na transição. 6,5

Bruno Nazário – Palmeron está orgulhoso de todo esforço para mantê-lo em 2018. Técnico, veloz e decisivo. 9,0

Rondinelly – Exemplo de frieza e tranquilidade em seu gol na decisão. 7,5

Erik – Válvula de escape pela esquerda. Incomodou bastante William Cordeiro. 7,0

Bruno Mendes – Grande nome do ataque do Guarani na Série A2 com nove gols. Decisivo mais uma vez.

Fumagalli – Foi acionado depois que o jogo estava decidido para ser homenageado. Aposentadoria sacramentada e maior ídolo da história recente do clube. 7,0

Caíque – Entrou, tocou na bola poucas vezes e, mesmo assim, fez gol de cabeça. 6,5

Denner – Cumpriu sua função no meio-campo. 6,0

Técnico: Umberto Louzer – Chegou sem confiança e sai como herói. Deu padrão à equipe, organizou um ataque eficiente, soube lidar com a pressão e nunca deixou de transmitir a essência básica do ser humano: humildade. 10,0

 

OESTE:

William Menezes – Sem falha nos gols. 5,0

William Cordeiro – Teve dificuldades para marcar Erik na lateral-direita. 4,5

Betinho – Não comprometeu. 4,0

Leandro Amaro – Perdido em campo. Desleal em lance com Lenon e ficou na saudade no drible de Nazário no segundo gol. 3,0

Conrado – Tem potencial para defender uma equipe de maior tradição. 6,0

Lídio – Inconstante. 4,5

Bonilha – Fez o que pôde. 5,0

Marcinho – Arriscou grande chute de fora da área, mas bem marcado por Baraka. 5,5

Raphael Luz – O mais lúcido do ataque do Oeste. Bom jogador, deu trabalho à defesa. 6,5

Pedrinho – Não conseguiu levar vantagem da defesa. Velocidade e só. 5,04,5

Bruno Lopes – Perdeu gol cara a cara. Poderia ter mudado o rumo da partida após o intervalo. 4,5

Nicolas Careca – Figura nula no ataque. 4,0

Daniel Freitas – Sem força no meio-campo. 4,0

Técnico: Roberto Cavalo – Merecia sorte melhor no primeiro tempo, mas abriu sua equipe após gol de Nazário e foi atropelado. 5,5

(análise: Lucas Rossafa/foto: Alexandre Battibugli – FPF)