Brinco de Ouro e Moisés Lucarelli: é preciso pensar além do Coronavírus

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As autoridades públicas tomam todos os cuidados possíveis para lutar contra o Coronavírus. Mas independente daquilo que for decidido pelas autoridades em relação ao dérbi 196, cabe uma discussão hiper oportuna: as condições dos estádios para receber seus torcedores.

Com todo o respeito que me merece os administradores das duas praças esportivas, as instalações do Brinco de Ouro ou do Majestoso quando se refere aos equipamentos  nos banheiros é algo que passa perto do deplorável. Já cansei de tentar utilizar banheiros dos dois estádios e a ausência de papel higiênico ser algo constante. Detalhe: utilização antes do inicio do jogo.

Após a partida, o quadro é ainda pior. Urina espalhada pelo chão em algumas oportunidades e mulheres que reclamam das condições do banheiro feminino. Para quem deseja acusar de mimimi o colunista, uma recomendação dos médicos é que as mãos sejam lavadas após o uso dos banheiros. Isso evita enfermidades. E como fazer isso se os banheiros dos estádios campineiros geralmente sequer disponibilizam sabonetes?

E os alimentos vendidos nos estádios? Não é questão de acusar A,B ou C. Nada disso. Mas temos segurança plena daquilo que é consumido dentro dos estádios campineiros? É seguro? A fiscalização municipal é presente? Faz aquilo que é necessário?

A nossa medicina é moderna. O esforço conjuntura produzirá o controle do Coronavirus cedo ou tarde. Mas que os poderes públicos locais tenham atenção para que a higiene e a qualidade estejam sempre presentes no Brinco de Ouro e no Moisés Lucarelli.

(Elias Aredes Junior)

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