Cinco motivos para duvidar do Guarani na fase decisiva da Série C

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Se existem pontos para fomentar o otimismo, o Guarani também tem motivos para colocar as barbas de molho. Informações e ciladas colocadas pelo destino e que podem colocar o sonho do acesso por água abaixo. Confira:

1- Retrospecto desfavorável: Com quatro jogos realizados até hoje entre as duas equipes, o Guarani contabiliza apenas uma vitória. É um adversário fatalista? Nem tanto. Mas não será o passeio que muitos imaginam.

2- Visitante incômodo- “Eu se fosse o Guarani tomaria muito cuidado com o segundo jogo”. Este foi o conselho dado na segunda-feira pelo técnico do CRB (AL), Mazola Júnior, em entrevista a Rádio Central. Os números confirmam o temor do treinador. O time alagoano terminou a fase eliminatória com 11 pontos somados em 9 jogos, a melhor performance do Grupo A ao lado do América (RN), rebaixado.

3- Reinaldo Alagoano- Com oito gols anotados, o centroavante é a principal figura do time treinado por Paulo Foiani. Com aproveitamento e esperto para aproveitar as falhas da defesa adversária, o atacante terá o seu segundo encontro com o Guarani. O primeiro foi na Copa do Brasil de 2014, quando defendia o Santa Rita (ES) e obteve a classificação após o empate sem gols no jogo inicial e o triunfo em Paulínia por 2 a 1.

4- Dificuldades impostas pelo gramado: O Guarani teve duas derrotas na Série C. Uma para o Mogi Mirim e outra diante do Boa Esporte. As duas na condição de visitante. E com um fator em comum: o péssimo estado do piso. Em entrevista na Rádio Central, o treinador do CRB, Mazola Junior, avisou: as aparências enganam no Estádio Coaracy Fonseca. O gramado tem buracos, a bola quica e traz dificuldades para um time mais técnico, caso do Guarani. Uma missão para Marcelo Chamusca: adaptar o seu jogo a uma conjuntura contrária.

5- O regulamento- É o principal oponente. Com 38 pontos na fase inicial, o Guarani teve 12 pontos a mais do que o atual adversário. Vantagem? Nenhuma. Pior: o Guarani poderá cair fora sem perder nenhum jogo. Explica-se: se empatar sem gols em Arapiraca e a decisão colher nova igualdade, mas com gols, a classificação ficará com o time alagoano. É justo? Nunca. Melhor fazer a sua parte em campo para não chorar depois.

(análise feita por Elias Aredes Junior-Foto de Israel de Oliveira-Assessoria do Guarani Futebol Clube)

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