Com Agenor e Fabrício, sistema defensivo do Guarani consegue feito inédito na Série B

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A vitória em cima do Atlético-GO, no Brinco de Ouro da Princesa, valeu mais do que três pontos para o Guarani. Além de colar no G4 e chegar fortalecido para o dérbi com a Ponte Preta, Umberto Louzer tem outro motivo para comemorar: pela primeira vez na Série B do Campeonato Brasileiro, o sistema defensivo passou sem ser vazado em duas partidas consecutivas – antes, havia superado o Sampaio Corrêa por 2 a 0.

Aos poucos, a comissão técnica tem conseguido ajustar a zaga em meio à chegada de novos contratados. Exemplo prático é que, após as estreias do goleiro Agenor e do beque Fabrício Dornellas, autor do segundo gol na vitória em cima do Dragão, as redes alviverdes ainda não foram balançadas e os vacilos diminuíram. Nos pontos corridos, o Bugre só não sofreu gols contra Sampaio Corrêa (duas vezes), Criciúma, CRB, São Bento e Oeste.

Em entrevista coletiva, o comandante comentou sobre o zagueiro alviverde. “O Fabrício tem um potencial que todos conhecem, mas temos dado ênfase a todo o sistema defensivo. Temos que começar a marcação desde o Bruno Mendes, pressionar, para que a bola chegue mais quebrada atrás. Isso que a gente tem trabalhado e tentado colocar na cabeça dos atletas. Estamos colhendo resultados, temos que continuar evoluindo por que essa equipe ainda tem muito a crescer”, projetou.

“A importância de não sofrer gols é muito boa. Queríamos aumentar o nosso nível de concentração. Isso ajuda a minimizar as decisões erradas que já tivemos e daqui para frente precisamos de atenção para dificultar os gols do adversário. O atleta tem que se indignar quando leva gol. Se tiver que levar que seja uma construção do adversário. Fico feliz por esses dois jogos, mas claro que precisa ajustar mais”, avisou o professor.

Em 22 rodadas, o time campineiro tomou 26 gols. De abril para cá, foram quatro goleiros utilizados (Bruno Brígido, Georgemy, Oliveira e Agenor), seis zagueiros (Anderson, Edson Silva, Éverton Alemão, Fabrício Dornellas, Ferreira e Philipe Maia) e cinco laterais (Lenon, Marcílio, Pará, Kevin e Felipe Rodrigues). As mudanças constantes e a falta de entrosamento foram fatores primordiais para o baixo aproveitamento dos defensores.

Agora, de olho no clássico regional, o Guarani tem três sessões de treinamento para o clássico regional. Em tom de mistério, todas serão com portões fechados à imprensa. O time de Louzer ocupa a quinta colocação nos pontos corridos com 35 pontos, um a menos em relação ao Avaí, primeiro integrante do grupo de acesso.

(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Letícia Martins – Guarani Press)

1 Comentário

  1. Mais um ponteguar na história do futebol de Campinas. É a força do interior paulista no cenário futebolístico do Brasil. A CBF escala árbitro do Rio de Janeiro para esse evento. Mais uma vez teremos casa cheia. Vamos lutar com determinação. Vamos pro jogo. GUARANIIIIIIIIIIIIIII?????????????????????????