Com cadastro, fiscalização das organizadas da Ponte no Majestoso se intensificam

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Em virtude dos episódios recentes de confusão, o processo de fiscalização em relação à organizada pontepretana vai se intensificar. Para ter acesso às arquibancadas do Moisés Lucarelli, o torcedor deve fazer cadastro, no qual é contemplado com uma carteira como foto, para facilitar a identificação e o controle dos integrantes por parte da Polícia Militar. Nesse setor, também serão instaladas câmeras de reconhecimento facial.

“Dessa forma, tanto o integrante de organizada quanto o clube e o Ministério Público têm seus direitos assegurados e todos podem voltar a conviver de maneira pacífica”, acredita Giuliano Guerreiro, diretor jurídico alvinegro.

Vale lembrar que, na quinta-feira, a diretoria alvinegra chegou a um acordo com os órgãos responsáveis e colocou fim à punição de torcida única nas partidas desta temporada, tanto dentro como fora de casa – a medida anterior era válida para todas as categorias e competições que envolvessem o time de Campinas. A mudança, entretanto, não abrange os confrontos diante de Guarani, Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos.

A diretoria da Macaca se apega à fiscalização rigorosa e cadastro individual para se proteger em relação a possíveis punições no futuro. Em novembro do ano passado, no duelo com o Vitória, que decrementou o rebaixamento, torcedores invadiram o gramado após o terceiro gol do time baiano, que rendeu pena de seis jogos com portões fechados em casa na Série B do Campeonato Brasileiro.

Em janeiro de 2018, antes de Botafogo-SP e Ponte Preta, pela segunda fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior, representantes ribeirão-pretanos e campineiros entraram em conflito e a equipe foi proibida de ter apoio como visitante.

(texto e reportagem: Lucas Rossafa)