Com pressão da torcida, Ponte sofre para definir perfil de novo técnico

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A diretoria pontepretana sofre na busca por um substituto para Felipe Moreira no comando do equipe. A maior dificuldade está em definir um perfil do novo comandante. Promissor, medalha, empregado, livre… Diversos nomes foram cogitados, alguns sondados, mas nenhuma negociação avançou.

Apesar do discurso no ano passado de técnicos jovens para renovar o ciclo, a pressão da torcida aumentou e o coro de ambição mudou o cenário. A cúpula da Macaca passou a discutir até mesmo a contratação de treinadores que tiveram sucesso no comando da equipe.

Oswaldo Alvarez, o Vadão, foi o primeiro nome mencionado. O ‘Rei dos Dérbis’ está desempregado desde sua saída da Seleção Feminina no final do ano passado. Porém, as conversas não avançaram e, apesar do negócio não ter sido encerrado, as chances ficaram mais remotas.

Os nomes mais próximos neste momento são os de Gilson Kleina e Doriva. No caso de Kleina, o treinador de 48 anos está no Goiás desde setembro do ano passado. O problema é que a equipe lutou para não ser rebaixada na última Série B e vem enfrentando problemas de relacionamento, principalmente com o atacante Walter. A Macaca foi o clube que alavancou a carreira do treinador, que ficou em Campinas de 2010 a 2012.

Vale destacar que Kleina é o técnico com maior número de jogos na gestão de Sérgio Carnielli no clube. São 115 partidas no comando da Macaca e aproveitamento de 57% nas três temporadas em que esteve na cidade de Campinas.

Já no caso de Doriva, de 44 anos, teve na Ponte Preta seu último bom momento.  O técnico trocou a Macaca pelo São Paulo em meados de 2015, mas não obteve no Morumbi o mesmo sucesso. Depois, no Bahia e no Santa Cruz também não embalou e está sem clube desde outubro.

A diretoria da Macaca pretende acertar a contratação do próximo treinador nesta semana, antes do duelo de domingo contra o Corinthians. A equipe lidera o Grupo D com 14 pontos. Com a eliminação precoce na Copa do Brasil, o foco se voltará a Copa Sul-Americana no próximo mês.

Outros nomes foram ventilados, mas tratados pela direção como especulações, casos de Ney Franco, desempregado desde 2015, e Dado Cavalcanti. Vanderlei Luxemburgo também foi cogitado, mas a chegada dele é visto como muito difícil.

(Texto e reportagem: Júlio Nascimento)

1 Comentário

  1. Tenho preferencia pelo Fernando Diniz. Mas não sou ingenuo, sei que se ele viesse e perdesse tres partidas fritariam ele. Ja em relação ao nome do Luxemburgo, pode sim dar certo na Ponte diferente da outra vez. Ele busca voltar a figurar no roll dos grandes tecnicos e a Ponte cairia como uma luva nesse seu objetivo. Kleina, Doriva e Vadão são outros bons nomes. Qualquer um desses me agrada.
    Ah, e essa historia que Kleina e Doriva foram embora é besteira. Fizeram o obvio. O que qualquer um de nós fariamos então, menos hipocrisia.