Como os “isentões” pontepretanos ajudaram a fomentar o caos reinante dentro do clube

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Não há expressões depreciativas para definir com exatidão os eventos lamentáveis ocorridos na reunião do Conselho Deliberativo da Ponte Preta na ultima quinta-feira.

Por maior que sejam as discordâncias em relação as decisões tomadas por Vanderlei Pereira e Giovanni di Marzio quando estavam dentro da estrutura da Macaca, qualquer ato de violência não se justifica. Nenhum. Zero.

As chapas se posicionarem contra este estado de coisas é o minimo que se espera de quem vai comandar os destinos da instituição dentro do estado democrático de direito. Ou seja, dentro da lei.

Alguns desdobramentos quero analisar em outros artigos. Meu foco está em debater a conjuntura que levou a este quadro bélico. Vou resumir tudo em uma palavra: omissão.

Ou seja, a recusa de muitos em encaminhar sugestões, ideias e projetos. Sim, porque a violência, o ódio, o ressentimento só é combatido com ideias, projetos e aglutinação. Vingança, uma ou hora, cobra a sua fatura.

Seja qual for o lado. E quem tem condições de interferir e se omite ou querem apenas palpitar do lado externo, que você  não tenha dúvida: esta pessoa comete pecado mortal.

Navegamos nas redes sociais e verificamos pontepretanos que tem condições financeiras e formação suficiente para interferir no debate. Ou seja, participar da vida politica, seja com participações no Conselho Deliberativo ou com encaminhamento de projetos para serem aplicados no dia a dia.

O que essas pessoas fazem? Nada.

Pior: utilizam as redes sociais para apontar o dedo em todas as direções. Se consideram acima do bem e do mal, detentor de todas as virtudes. Mas no final, é acometido da síndrome de dona Florinda: “não quer se meter com essa gentalha”.

São incapazes de entrarem dentro da instituição e lutarem contra os desmandos. Não são quentes e nem frios. São mornos. Como diria a Bíblia Sagrada, são dignos de desprezo.

Elogio quem está em uma chapa ou outra. Seja DNA Pontepretano ou MRP. Em tempos em que a covardia virou virtude, tomar posicionamento é digno de elogios. E quem se excedeu com atos de violência deve ser punido.

Para os “isentões” pontepretanos pode ter certeza: ao recusarem a participação na vida política do clube ou utilizarem as redes sociais para fomentar a intriga e a divisão vocês tem muita culpa nesta balburdia que ficou instalada no Majestoso.
(Elias Aredes Junior)