O bom desempenho no Campeonato Paulista com a camisa do Mirassol mudou o destino de Paulinho em 2018. O volante retornou à Ponte Preta no final de março e teve duas semanas de treinamentos até estrear sob comando de Doriva. De lá para cá, são nove partidas, sendo oito como titular, e se consolidou no meio-campo em sua terceira passagem pelo clube.
“Fico feliz pelo momento. Quando cheguei disse que estava mais maduro e mais preparado. Estou correspondendo às expectativas, mas é preciso manter os pés no chão. Não conquistamos nada e o meu objetivo é sempre somar para que conquistemos o acesso”, frisou.
Confirmado para enfrentar o Atlético-GO, no sábado, às 16h30, em Bragança Paulista, o atleta de 29 anos cobra vitórias como mandante para alcançar o retorno à elite do futebol nacional – nas duas primeiras partidas, foram duas derrotas para Paysandu e Londrina. “Se quiser pensar em acesso e título, temos que ganhar em casa, não podemos perder mais pontos nesta condição. Não é desculpa, mas a torcida é fundamental para nos apoiar. A gente tem que vencer em Campinas. Fora, é necessário somar para sonhar com alguma coisa”, exigiu.
Com a quarta semana livre de trabalhos ao longo da temporada, o elenco da Macaca teve folga no calendário antes de enfrentar o Dragão, algo comemorado por Paulinho. “Semana cheia de trabalho é importante para manter a força e a carga de condicionamento físico. No Brasil, isso é difícil por conta do calendário. Com este intervalo, há tempo de fazer os ajustes e chegar preparado à partida”, disse.
Uma das principais dificuldades da Alvinegra quando atua no Moisés Lucarelli é furar a retranca do adversário, que vem a Campinas para explorar os contragolpes. “A gente sabe que todas as equipes vão jogar fechadas e explorar o contra ataque para matar o jogo em uma bola. Quando tivermos a posse, temos que ser mais eficientes. O trabalho desta semana é para que liquidemos o jogo”, afirmou.
O atleta, cuja principal função é a marcação, já chegou a atuar mais avançado no meio-campo por conta da falta de um armador, ao lado dos volantes Nathan e Lucas Mineiro, e empobreceu o sistema de criação. “Eu atuo de acordo com a formação utilizada pelo Doriva. Ele costuma usar três volantes e tenho hábito de jogar como segundo homem do meio-campo. O Tiago Real é um pouco mais ofensivo, vem bem no setor e estamos criando chances de gol. O problema é que a bola não está entrando”, encerrou.
O elenco da Ponte Preta volta às atividades na manhã desta quinta-feira, no CT do Jardim Eulina, para atividades táticas.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Ponte Press)