Descansado, Guarani visita o Goiás no Serra Dourada para embalar na Série B

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Depois de dez dias de folga, o Guarani enfrenta o Goiás nesta sexta-feira, às 19h15, no Serra Dourada, em busca de sua segunda vitória seguida para embalar na Série B. Após derrota para a Ponte Preta no tradicional dérbi campineiro, o Bugre venceu o Criciúma por 1 a 0 e vai à capital goiana com o objetivo de voltar com os três pontos e se aproximar do G4.

Sem vencer em Goiânia há 15 anos, o Alviverde viaja ao Centro-Oeste em busca de quebrar este tabu. Neste período, são 17 partidas de jejum, com quatro empates, 13 derrotas, oito gols marcados e 35 sofridos entre os torneios nacionais. A última vitória da equipe campineira foi em 1º de setembro de 2002. Sob comando de Jair Picerni, o time de Campinas venceu o Esmeraldino, no Serra Dourada, por 2 a 1, com gols do zagueiro Bruno Quadros e do atacante Sérgio Alves.

Outra marca que a equipe de Umberto Louzer tenta quebrar é a de não ganhar uma partida fora de seus domínios pela Série B há quase um ano. A última vez que o Guarani derrotou a equipe da casa na competição foi no dia 1º de julho de 2017, quando a equipe na época comandada por Vadão derrotou o ABC, por 1 a 0, no estádio Fraqueirão. O lateral-direito Lenon foi quem balançou as redes.

A grande novidade da equipe em relação ao último confronto diante do Criciúma é Bruno Mendes. Artilheiro do time no ano com nove gols, o atacante esteve ausente dos gramados por um mês em virtude de lesão muscular na coxa, retornou no dérbi, mas foi desbancado por Anselmo Ramon posteriormente.

Anselmo, inclusive, sofreu forte pancada no joelho durante a vitória sobre o Tigre, suportou os 90 minutos, passou por exames de ressonância, teve lesão descartada, mas esteve ausente de dois treinamentos. Por conta do incomodo, o jogador de 29 anos vira opção de Umberto Louzer, embora tenha participado bem quando esteve em campo.

Com apenas essa mudança, o Bugre deve ir a campo com Bruno Brígido; Lenon, Philipe Maia, Edson Silva e Marcílio; Baraka e Ricardinho; Bruno Nazário, Rondinelly e Rafael Longuine; Bruno Mendes.

COMO VEM O ADVERSÁRIO?

O time de Goiânia está mal: um ponto em quinze disputados. Em outras palavras, um empate e quatro derrotas. Além disso, tem o segundo pior ataque (três gols) e a segunda pior defesa (11). Como consequência do péssimo desempenho, o pior em sua história, Hélio dos Anjos foi demitido após revés para o Vila Nova e Ney Franco assumiu, mas já foi derrotado na estreia.

Além disso, o extracampo tem atrapalhado o desempenho dos jogadores. Problemas entre diretores e troca na presidência são alguns dos fatores que têm impacto dentro das quatro linhas. O lado bom de tudo isso é o financeiro. Com R$ 26 milhões de cotas televisivas nesta Série B, o clube goianiense ostenta a segundo maior verba neste quesito – é superado pelo Coritiba – e tem feito contratações de peso para o patamar em que se encontra.

(texto e reportagem: Lucas Rossafa e Eduardo Martins/foto: Carlos Costa – Futura Press)