Após apresentar relativo amadurecimento tático contra o Criciúma, o Guarani voltou a apresentar falhas, desorganização e decepcionou o torcedor na Arena Barueri. Derrota por 3 a 0 para o Oeste com muitas falhas individuais até de quem é irregular. Confira as notas do jogo:
OESTE
Rodolfo – Fez três grandes defesas. 6,75
Daniel Borges – Contribui demais para o sistema de Roberto Cavalo. Participou do primeiro gol. 6,0
Joílson – Zagueiro sério. 5,5
Leandro Amaro – Atuação segura ao lado do companheiro. 5,5
William Cordeiro – Contribuiu defensivamente. 5,0
Lídio – Cão de guarda. Melhorou no segundo tempo marcando Nazário. 5,25
Betinho – Errou passes importantes. Abaixo dos companheiros. 4,75
Raphael Luz – Rápido. Difícil de marcar no contra-ataque. Sofreu o pênalti. 5,75
Mazinho – Dono do time. três gols, dribles e passes. 8,0
Danielzinho – Discreto. Não deu trabalho para Lenon. 5,0
Gabriel Vasconcellos – Apagado. 5,0
Robert – Entrou para dar um panorama diferente, mas foi discreto. 5,0
Wilson – Entrou para amarrar o jogo no meio-campo. 5,0
Pedrinho – Poucos minutos em campo. Sem nota.
Técnico Roberto Cavalo – Time organizado e com futebol simples. Grande campanha no returno e embalado. 6,5
GUARANI
Vagner – Falhou no primeiro gol e cometeu o pênalti que originou o segundo. 3,5
Lenon – Não acompanhou Mazinho no primeiro gol e errou demasiadamente no ataque. 4,0
Ewerton Páscoa – Afoito e em declínio técnico. 4,0
Diego Jussani – Esteve um pouco melhor do que o companheiro. Nada excepcional. 4,5
Kevin – Abaixo em relação ao jogo do Criciúma. 4,0
Baraka – Bom primeiro tempo, mas ficou sozinho no meio-campo na etapa final. 5,0
Evandro – Errou muitos passes no ataque e contribuiu pouco na proteção defensiva. 4,0
Denner – Acertou o travessão e assustou o goleiro Rodolfo, mas não cumpriu seu papel de marcador. 4,5
Bruno Nazário – Principal jogador do primeiro tempo, sumiu na etapa final. 5,25
Paulinho – Mais um jogo com muita decepção. Não mostrou a que veio. 4,75
Eliandro – Pouco participativo. Teve apenas uma chance no primeiro tempo e parou no goleiro Rodolfo. Saiu machucado. 5,0
Rafael Silva – Entrou, movimentou, mas pouco jogou. 5,0
Fumagalli – Deu qualidade nos passes, mas insuficiente. 5,25
Caíque – Entrou no final. Sem nota.
Técnico Marcelo Cabo – Após amadurecimento tático contra o Criciúma, voltou a apresenta rum time desorganizado como na derrota para o Paraná. Não conseguiu impor seus ideias e mostrou que o time não tem poder de reação. 3,0
(notas e avaliação de Júlio Nascimento/foto: Gabriel Ferrari-GuaraniPress)
Restam dez jogos, o Guarani precisa fazer mais doze pontos. Pela lógica, ganhar de CRB, ABC e Luverdense empatar com o Juventude em casa, e empatar com o Náutico e Goias fora, nada muito difícil, já garantiria a permanência. O problema é que o time do Guarani é o que pode ser chamado de qualquer coisa. Medíocre é pouco. Falar que os jogadores são limitados é ofender que é limitado de verdade. São simplesmente patéticos. Que eles tenham consciência que saindo do Guarani no fim do campeonato só lhes restarão o ostracismo. Com muita sorte conseguirão continuar jogando num time da Série C ou da A2. Há pouco tempo, com a boa campanha do time, a minha esperança era de derbi na série A. Depois, com a má campanha dos dois times, na B. Pelo andar da carruagem, vamos ficar mais alguns anos sem nosso maior clássico.
Calma, Fabiano, não exagera. Esta queda teve infelizmente o dedo da diretoria, que na oscilação que teve após o jogo contra o Londrina, começou a trocar os pés pelas mãos, não cumpriu diversas vezes sua palavra e deixou o ambiente conturbado. A bola não entra por acaso. Aliás, o time que disputou a A2 estava líder e jogava com organização e raça. Coisa que nomes como Rycharlison (que confunde raça com violência), Rafael Silva e Paulinho estão deixando muito a desejar.