Eleições na Ponte Preta: próxima diretoria vai assumir um clube com patrimônio líquido depreciado

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A Ponte Preta realizará neste sábado a sua eleição. Duas chapas concorrem para posteriormente montarem uma diretoria executiva para o período de quatro anos.

Mas uma pergunta não pode deixar de ser feita: como está a situação do clube? Qual o real tamanho da Macaca no cenário nacional?

Uma pista pode ser dada pelos balanços financeiros, que está presentes no site oficial da Federação Paulista de Futebol.

De acordo com dados contidos nos documentos publicados desde 2013, a agremiação diminuiu de tamanho.

Um dos sintomas está no patrimônio líquido que entre 2013 e 2020 teve uma depreciação de 7,92%. No atual mandato de Sebastião Arcanjo, a depreciação atingiu 20,27%.

De acordo com as normas contabéis, patrimônio líquido se refere ao valor contábil de uma empresa. O valor é a diferença entre valores do ativo e passivo da entidade. Para descobri-lo, basta levar em consideração o capital social, lucros acumulados, fluxo de caixa, entre outros.

Mas alguns pontos chamam atenção. Entre 2016 e 2017, quando a Macaca disputava a divisão de elite do Brasileirão, a diretoria comandada por Vanderlei Pereira não evitou uma queda do patrimonio líquido, já que em 2016, o patrimonio líquido saiu de R$ 103.498.141 para R$ 94.246.438 na temporada de 2017.

Resta saber o que será feito para inverter o quadro delicado.

 

EVOLUÇÃO DO PATRIMONIO LIQUIDO ANO A ANO

 2013: R$ 70.941.915

2014: R$ 98.729.944

2015: R$ 100.642.581

2016: R$ 103.498.141

2017: R$ 94.246.438

2018: R$ 81.927.945

2019: R$ 70.108.063

2020: R$ 65.319.409

 

(Texto de Elias Aredes Junior-Foto de Divulgação)