Em jogo tenebroso, Ponte Preta empata sem gols com Red Bull e segue na luta contra o rebaixamento

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Se você assistiu ao jogo, certamente ficou irritado com o que viu, independente para quem tenha torcido. Se não, acredite: Red Bull Brasil e Ponte Preta protagonizaram uma das piores partidas desta edição do Campeonato Paulista. O empate sem gols no Moisés Lucarelli, em que a bola foi a principal prejudicada, livrou o Toro Loko do rebaixamento, enquanto a Macaca decide o seu futuro na elite estadual na última rodada.

Com a igualdade, a Alvinegra chegou a 11 pontos, dois à frente do Linense, primeiro integrante do Z-2 – as chances de classificação às quartas de final não existem mais. O RBB tem 13 e apenas cumpre tabela a partir de agora.

No final de semana, a Alvinegra enfrenta a Ferroviária, já livre do descenso, no Majestoso. A equipe dirigida por Ricardo Catalá, por sua vez, visita o São Paulo, no Morumbi. Os jogos acontecem no domingo, 11, às 17h.

PRIMEIRO TEMPO:

Em partida de qualidade técnica bem ruim, o time comandado por Eduardo Baptista teve o controle da posse de bola, mas não conseguiu tirar o zero do placar. A melhor oportunidade foi com Renan Fonseca, em jogada aérea, como de costume. O zagueiro subiu e testou firme, mas Júlio César fez grande defesa. No rebote, Emerson, um pouco desajeitado, tentou completar de voleio, mas mandou longe.

Ivan foi praticamente um espectador de luxo. O goleiro alvinegro foi exigido apenas um vez, em chute de Deivid, da entrada da área, em que abafou o atacante e cedeu o escanteio.

Aos 34 minutos, a defesa do Toro Loko falhou e deu passe nos pés de Léo Artur. O camisa 11 dominou na intermediária, avançou, passou pelo zagueiro e bateu cruzado, à direita da trave. No restante, erros grotescos marcaram a etapa inicial.

SEGUNDO TEMPO:

A tônica, por incrível que possa parecer, piorou muito. Nos 45 minutos, faltou emoção, exigiu paciência e sobrou disposição. Jeferson, da intermediária, experimentou, e Júlio César voou para espalmar.

Aos 33, Silvinho, bateu cruzado, de dentro da área, mas sem endereço. No final, o Toro ensaiou uma pressão e exigiu de Ivan duas defesas – em chute de André Castro e em cabeçada de Edmílson. Depois do apito final, alívio dos narradores, comentaristas, repórteres e torcedores.

FICHA TÉCNICA – RED BULL BRASIL  0 X 0  PONTE PRETA

RED BULL BRASIL – Júlio César; Everton Silva, Anderson Marques, Tiago Alves e Breno Lopes; André Castro, Doriva e Éder Luís (Matheus Oliveira); Deivid (Thomaz), Claudinho (Tatá) e Edmílson. Técnico: Ricardo Catalá

PONTE PRETA – Ivan; Emerson, Renan Fonseca, Luan Peres e Jeferson; João Vitor, Marciel (Xavier), Léo Artur e Daniel (Aaron); Silvinho e Gabriel Vasconcelos (Yuri). Técnico: Eduardo Baptista

Público pagante: 692

Renda: R$ 19.820,00

Cartões amarelos: Claudinho e Tatá (RBB); João Vitor e Xavier (AAPP)

Árbitro: Raphael Claus (SP)

Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas

(crônica: Lucas Rossafa/foto: Red Bull)

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