Equipes afundadas em dívidas, trocas de treinadores…o jeito é apostar na restrição de troca de técnicos para ajeitar o futebol brasileiro

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O Guarani tem dividas nas esferas cível e tributária. A Ponte Preta não quitou até hoje as pendências com o presidente de honra Sérgio Carnielli. O Atlético Mineiro vai construir um novo estádio, mas está para anuncia que deve R$ 1 bilhão na praça. Time mais popular do estado de São Paulo e o segundo do páis, o Corinthians tinha no final do ano passado o valor de R$ 567 milhões. Não são apenas dividas e sim comprovações do desprezo dos clubes em relação a liberdade de gestão.

Este é o argumento principal daqueles que querem repudiar e criticar a regra que estanca o rodizio de treinadores. Afirmam que isso tira a liberdade dos clubes. Cabe a pergunta: esta liberdade foi bem usada? Não, não foi.

O que se viu hoje e sempre foi uma intensa rotatividade de profissionais e clubes sem critérios para contratar.

Resultados: gigantes com obrigação de pagar vários técnicos de modo simultâneo. Só no Santos são sete: Cuca, Jesualdo Ferreira, Jorge Sampaoli, Enderson Moreira, Dorival Junior, Oswaldo de Oliveira e Levir Culpi.

Guarani e Ponte Preta, por sua vez, tem impregnadas em suas torcidas o desejo de fazer loucuras e pagar salários fora da realidade. Uma hora pedem Abel Braga no Majestoso; Guto Ferreira já foi sondado pelo Guarani. Profissionais fora da realidade.

A dupla campineira e o futebol brasileiro serão obrigados a apostar nos trabalhos de longo prazo. Instituir profissionalismo, planejamento, sabedoria e cautela. Para que no futuro tenham de volta a tão sonhada liberdade de gestão esportiva.

(Elias Aredes Junior)