Erros no processo de escolha dos zagueiros do Guarani

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Para querer conhecer o quadro financeiro e esportivo do Guarani, basta dar uma olhada para o seu sistema defensivo, especificamente os zagueiros. Suas histórias e a estratégias para suas aquisições demonstram de maneira cabal os desacertos do Guarani na parte financeira e administrativa. E o resultado desastroso está a vista: 32 gols sofridos em 23 partidas. Vexame.

Quando desembarcou no Brinco de Ouro, Xandão estava há vários meses sem jogar. Fora de ritimo. Treinava no Red Bull e sem uma oportunidade efetiva. Não deu certo e agora o Guarani busca substitutos. O primeiro candidato foi Patrick, que estava no Fortaleza e sem jogar. Agora, o nome da vez é Luiz Gustavo, outro que não atua há vários meses e ligado ao Vasco da Gama.

Criticas ao departamento de futebol profissional? Vamos dividir em duas partes. Por um lado dá para isentar pelo fato de que como os recursos no Guarani são escassos devido a ausência de um parceiro, por outro toda essa dor de cabeça seria evitado se o garoto Pedro Moraes, fosse preparado com maior cuidado até pelas comissões técnicas que estiveram. Ou buscar revelações em outros clubes que pudessem dar retorno financeiro ao Guarani. Nem fizeram nem uma coisa e nem outra.

Ninguém ignora a falta de recursos. Só que o drama seria bem menor se todos verificassem que na atual conjuntura a saída é fazer mais com menos. E que categoria de base tem a obrigação de formar zagueiros e volantes, cuja as técnicas podem ser aprendidas.

Se isso não é feito é porque algo está errado. E na escolha dos zagueiros bugrinos isso está nítido.

(Elias Aredes Junior)