Fabrício, Guarani e uma resposta dada fora de hora

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Jorge Mendonça atuou por Ponte Preta e Guarani. Cativou e galvanizou torcedores de todas as idades. Fez gols, obteve vitórias e o respeito eterno das duas instituições. Não se sabe de nenhuma entrevista dada por ele em que tenha menosprezado ou feito galhofa com o rival.

Zé Duarte foi especial. Técnico campeão da divisão especial com a Ponte Preta em 1969. Ergueu o troféu da Taça da Prata em 1981.

O famoso “Zé do Boné” era lembrado nos instantes de sufoco. Por que? Tinha respeito pelas equipes. E portava-se de modo profissional. Sabia que tudo poderia mudar. O rival de hoje poderia ser o aliado de amanhã.

Na entrevista coletiva de quarta-feira, o esperto e competente repórter Marcos Luiz fez o papel que lhe cabia: questionou o zagueiro Fabrício se iria secar a Ponte Preta. Um tema inevitável diante da rodada decisiva da Série A. Fabrício respondeu “com certeza”. Proferiu uma frase involuntária, sem intenção de prejudicar ninguém. Só que vacilou.

O Guarani vive um instante de reflexão. Não luta pelo acesso. Desmantelou a estrutura do futebol. Vive em pé de guerra nos bastidores por causa da terceirização. Convenhamos: funcionários, dirigentes, jogadores ou o treinador estão em condições de fazer gracinha com alguém? Repito: Marcos Luiz fez o correto. E o zagueiro deveria mudar de assunto ou demonstrar que não faria brincadeira e que no ano que vem o time melhoraria para encarar o rival histórico.

Concordo em ponto: se a Ponte Preta ficar na Série B, Fabrício está consagrado junto a torcida bugrina. Se a Alvinegra campineira carimbar o acesso, ele pensará duas vezes antes de abrir a boca.

(análise feita por Elias Aredes Junior)

2 Comentários

  1. Olá Elias. Respeito sua opinião mas acho bobeira de sua parte pensar assim. Com a ponte, subindo ou não, o jogador ainda tem uma opinião. Sou bugrino e sei que o time melhorou muito com a chegada do Fabrício, mesmo não estando mais na briga pelo acesso o Guarani fez a parte dele este ano que era melhorar em relação ao ano passado. Vincular a consagração do jogador ao sucesso ou insucesso do rival, não faz sentido. Como exemplo, em todo pré derbi os jogadores falam sobre chegar na casa do rival e ganhar, em levar os três pontos e etc mas um lado sempre pode perder… Se a opinião foi dada com respeito, não há porque dizer que foi fora de hora

  2. Vida de repórter não deve ser fácil, o cara não tem oque escrever fica falando asneiras, deixa seu fanatismo de lado Sr repórter, vc acha que o Fabrício tá ligando em se queimar com esse timinho de bosta.
    Nunca Serão!!!