Fofocas, vaidades e disputas internas: os cabeças de bagre que vestem a “Camisa 10” da Ponte Preta na Série B

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Nos próximos dias e meses vamos dissecar ideias e projetos para tirar a Ponte Preta do atoleiro. Delinear estratégias que possam tirar a equipe da zona do rebaixamento. Trocar treinador é algo paliativo. Gilson Kleina chegou, fez modificações e faltou qualidade de quem atuou.

Isso fica difícil administrar. Se quiser fazer boa campanha, a Macaca terá que construir algo com esses mesmos jogadores. Algo poderia ser exterminado na Ponte Preta: a fofoca. O comentário maldoso, as estratégias para derrubar e inviabilizar trabalhos, seja de quem for.

Nas ultimas horas, este jornalista recebeu  idêntico relato de diversas fontes que atuam internamente na Macaca: a de que existe uma guerra interna, uma batalha para que cada imponha a sua narrativa e visão no departamento de futebol profissional. Cenário que ficou claro na escolha do treinador para substituir Fábio Moreno. Cada um queria impor sua visão.

Algo que deixa o ambiente intranquilo, seja entre a Comissão Técnica ou entre os jogadores. Afinal, quem adota várias direções, no final, não tem rumo.

Pessoas com funções subalternas na estrutura do clube que, em uma mistura de vaidade e de delírio, querem  que suas vontades sejam satisfeitas em relação ao que faz no departamento de futebol.

Nem que isso custe a saúde esportiva no gramado.

Sintoma claro da ausência de comando da diretoria executiva e dos responsáveis pelo futebol profissionais.

Você pode chiar, virar a cara, reclamar, mas em 2003 um fatores que tirou a Ponte Preta do atoleiro na Série A foi que existia um rumo claro. Única direção, bancada pelo técnico Abel Braga como pelo então comandante do futebol, Marco Antonio Eberlim. Hoje, união é artigo em falta na Ponte Preta.

Antes que você recrimine e reclame sobre este texto, eu faço uma indagação: se diversas fontes de informações lhe dizem a mesmo fato, o que você faz? Ficaria calado e deixaria tudo ir por água abaixo ou escreveria de modo a alertar de que as disputas internas estão levando o clube ao buraco? Contra tudo e todos, eu assinalo a segunda opção. Pois o que importa agora é tirar a Ponte Preta do rumo da terceira divisão. O resto é perfumaria.

(Elias Aredes Junior)