Guarani, 31 pontos e em crescimento técnico e tático: como impedir a torcida de sonhar com algo maior?

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Qualquer torcedor do Guarani está com um conceito colocado em mente: conseguirá Felipe Conceição repetir a proeza feita no América Mineiro em 2019, quando tirou a equipe da zona do rebaixamento e levou a decidir a vaga para a divisão de elite na última rodada?

Motivos não faltam para criar um clima otimista. No rendimento no gramado, no geral, é inegável a capacidade do treinador em colocar em campo um novo estilo. Futebol vertical, com velocidade e calcado no volume de jogo. Nada de posse de bola, somente em ocasiões especiais.

Recuperar jogadores é outra marca. Pablo era um atleta titubeante e de repente virou peça vital no ataque. Bruno Silva era vitima de massacre nas redes sociais e na posição de volante faz a diferença. O que falar então de Marcelo? Contra o Paraná fez um jogo seguro e sem sustos.

Fatores subjetivos parecem ajudar o treinador. O Alviverde não foi bem contra o Paraná. O rendimento esteve aquém do ideal. Só que no ultimo lance, uma bola sobra para Renanzinho e a rede balança. Três pontos. E como diria Nelson Rodrigues, até para atravessar a rua e chupar um chicabon você precisa ter sorte.

Agora, o desafio é maior. Muitos desfalques contra a Chapecoense. Walber, Romércio, Lucas Crispim, Dickson e Bidu. Terá que provar qualidade no elenco diante do melhor time do campeonato. Se ocorrer soma de pontos, como evitar a euforia ? Felipe Conceição, por enquanto, é o principal personagem do clube em 2020. Conseguiu comprovar o potencial de um grupo desacreditado. Não é pouco.

(Elias Aredes Junior)