Guarani, presença no Z-4 e dirigentes reféns de suas palavras

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Na virada da década de 1990 para os anos 2000, a cidade de Campinas foi sacudida com as eleições para prefeito de Campinas. E tinha um candidato que, a cada ideia transmitida no horário eleitoral gratuito dizia a seguinte frase: “Isto não é uma promessa. É um compromisso”. Uma maneira de dizer ao eleitor que aquilo se transformaria em realidade se estivesse no Palácio dos Jequitibás.

Pois bem. Ele queira aceitar ou não, o presidente do Guarani, Ricardo Moisés firmou um compromisso com o torcedor quando prometeu que se fosse necessário, ele contrataria um time todo para sair da zona do rebaixamento. É de bom tom recordar aquilo que já foi dito pelo mandatário bugrino: ““O Guarani não medirá esforços, estamos muito seguros financeiramente, pagamos nos últimos meses todo o staff, funcionários e jogadores do Guarani na primeira semana do mês. Temos, sim, condições de reforçar o que for necessário para o Guarani sair dessa situação. Se tiver que contratar um ou dez, se tiver que fazer trocas, não vamos medir esforços e vamos fazer o que precisar para superar essa situação”, disse o presidente bugrino no dia 07 de junho, após a derrota para o Operário por 3 a 0.

Por enquanto, nada disso aconteceu.As contratações são feitas a conta-gotas. Primeiro foram as chegadas do meia atacante Isac e do lateral-direito Jamerson. Agora, o meia atacante Luisinho e o atacante Yuri Jonathan já treinam com o elenco.

Também existem especulações a respeito do empréstimo do volante Barreto. Mas a verdade é que nenhum nome entusiasmou o torcedor ao ponto de acreditar em uma virada.

Enquanto isso, os dirigentes continuam reféns de suas próprias palavras. Triste.