Guarani, uma equipe que não reage diante da adversidade

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Após a derrota para o Figueirense, o lateral-esquerdo Gilton foi colocado na cruz. Sua limitação técnica explodiu a paciência do torcedor bugrino. Entretando, seja com Gilton, Salomão e outros coadjuvantes, o Guarani não demonstrou na Série B uma característica fundamental: poder de reação.

Levantamento feito por este jornalista comprova que dos 22 jogos disputados pela equipe até o momento, em apenas duas vezes o Alviverde colheu ponto quando o oponente marcou o gol inaugural: na igualdade por 2 a 2 com o Ceará e por 1 a 1 diante do CRB.

Nas derrotas para Santa Cruz, Vila Nova, Criciúma, Juventude, Luverdense, Internacional, Brasil de Pelotas e Figueirense teve idêntico roteiro: a equipe saia atrás no placar e não exibia poder de reação.

Ou empatava mas não segurava o resultado. Contra o Londrina foi pior: após a construção de vantagem por 2 a 0, tomou a virada em pleno estádio Brinco de Ouro.

Se levarmos em conta o equilíbrio da competição, é algo que precisa ser trabalhado pelo técnico Oswaldo Alvarez. Primeiro na questão emocional, para que a equipe não perca o controle e não cometa erros bobos que proporcionem os ataques do adversário, como a falta feita por Gilton e que originou o segundo gol do Figueirense.

Em outro campo de ação, tratar de buscar atletas que puxem contra-ataque e proporcione um alívio a equipe. Neste requisito, Paulinho parece ser a pessoa designada para a missão. Sem contar a eficiência nas conclusões, o que evitaria  pressão sofrida pelo time bugrino.

Parece um detalhe bobo. Mas serão os detalhes que vão definir os quatro promovidos à divisão de elite do futebol brasileiro.

(análise, texto e reportagem de Elias Aredes Junior)

 

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