As contratações de Thiago Marques e Renan Motta provavelmente devem elevar a qualidade do elenco da Ponte Preta. Atletas com capacidade e perfil para a Série B. Como a equipe está em boa campanha nada mais natural valorizar os responsáveis pelas aquisições.
No caso, o executivo de futebol Gustavo Bueno autorizado pelo presidente José Armando Abdalla Junior e o diretor financeiro Gustavo Valio. A valorização excessiva é uma armadilha fácil de abraçar.
Um requisito deve ser ressaltado. Não é questão de pegar no pé ou possuir má vontade, mas o trabalho momentâneo tanto de Gustavo Bueno como de Valio, caso seja confirmado em novembro, será apenas uma maneira de ressarcir o clube pelo rebaixamento colhido no Brasileirão de 2017.
Em 2017, a Macaca teve R$ 69 milhões de orçamento para o departamento de futebol. Pode ser pequeno comparado aos gigantes do futebol brasileiro ou até do Athletico Paranaense, que na mesma temporada teve R$ 160 milhões para gastar. Mesmo assim, é muito dinheiro.
E o que fez Gustavo Bueno autorizado por Valio, que já era respaldado por Valio, comandante financeiro do então presidente Vanderlei Pereira? Trouxe atacantes limitados como Negueba, zagueiros como Fábio Ferreira e armadores como Xuxa, que em nenhum momento demonstrou vontade e raça.
Ou seja, caso o acesso aconteça, Gustavo Bueno só fará a correção de um erro de gestão cometido no passado. No fundo, no fundo, bem lá no fundo, não terá feito nada mais que sua obrigação.
(Elias Aredes Junior)