Horley Senna se afasta de Palmeron e estuda virar oposição

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Cinco meses depois de segurar a mão de Palmeron Mendes Filho na eleição à presidência do Guarani, o ex-presidente Horley Senna tenta minar a administração em vigência. Sem espaço e influência no Conselho de Administração (CA), ele pode perder também sua condição de gestor das categorias de base, com a possível terceirização do futebol – o mandatário alviverde, na gestão atual, cuida da negociação de dívidas, tanto na Justiça do Trabalho quanto na esfera tributária.

A terceirização, prevista para a Série B, deixaria a Magnum, empresa de Roberto Graziano e parceira do Bugre há três temporadas, como a responsável pelo futebol profissional, enquanto a ASA Alumínios comandaria a base. A medida faria com que Senna, definitivamente, não tenha mais ambiente.

A ruptura dos dois últimos presidentes alviverdes começou no início da segunda divisão nacional, com a divergência sobre algumas contratações. No caso de Richarlyson, Palmeron era contrário e Horley, a favor. Na vinda de Bruno Mendes, o cenário era oposto. O ato final foi a demissão do técnico Vadão, no final de agosto. O antigo presidente apoiava a manutenção do comandante, responsável pela boa campanha no primeiro turno no Brasileiro, e não aprovou a atitude do seu ex-braço direito. Palmeron, por sinal, chegou a admitir publicamente, no início de novembro, que Horley estava mais distante do CA.

Senna pode repetir o que aconteceu nos tempos de Álvaro Negrão e voltar a ser oposição para comandar o Guarani nos próximos anos. A administração atual está eleita até 2020.

(texto e reportagem: Lucas Rossafa)

4 Comentários

  1. Ter oposição é sempre bom, desde que seja dialógica e se pense em primeiro lugar no Bugre e não em interesses pessoais.

  2. NA MINHA OPINIÃO SOBRE A PRIVATIZAÇÃO DO FUTEBOL.TEMOS QUE ACOMPANHAR DE PERTO PORQUE ME PARECE QUE ESTÃO É QUERENDO DAR UM JEITO EM QUEBRAR A CLAUSULA DE ACORDO DE OBRIGAÇÃO DA MAGNUM NA CONSTRUÇÃO DA ARENA GUARANI.ISTO ESTA ME CHEIRANDO A MANOBRA.SE OS RESPONSAVEIS NÃO TOMAREM CUIDADO É PERIGOSO QUEBRAREM O CLUBE AINDA MAIS.EU PARTICULARMENTE ACREDITO QUE O HORLEY DEVERIA SIM,ACOMPANHAR ISTO DE PERTO.JA QUE ELE FOI UM DOS RESPONSAVEIS PELO ACORDO FIRMADO EM JUIZO.

  3. Horley não tem que acompanhar nada, ele assim fez no acordo pois era presidente na época, o Guarani não é ele e não é dele. O presidente atual, em que pese todas as suas cag*** este ano, está, aparentemente, levando esta questão da terceirização de forma prudente, fará como o Estatuto determina, ouvir os Conselheiros e finalmente levar para os sócios decidirem, estes últimos, sim, é que devem acompanhar tudo. Eu sou a favor da terceirização, creio muito mais como em empresários do que em dirigentes bugrinos (ou cruzeirenses… hehehe) que dizem que amam o clube. Quero profissionalização!!

  4. A verdade é uma só , todos pensam apenas em seus projetos pessoais . Não há a minima preocupação com o Guarani . Em relação a tercerização do futebol , é uma das alternativas para que possamos montar times fortes outra seria a torcida inflar o programa de sócio torcedor .