Humildade, despedida no aeroporto, foco e concentração: os trunfos do Guarani para chegar ao sonhado acesso

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O regulamento da Série C é esdrúxulo. Sem sentido. Uma aberração. O Guarani jogará 18 partidas, é o campeão geral da fase inicial e vai decidir sua vida em um jogo de 180 minutos e o gol qualificado como critério de desempate. Se o time empatar sem gols no primeiro jogo e colher uma igualdade com gols na decisão, a consequência será amarga: o Alviverde disputará a terceirona nacional pela quinta vez em 2017.

O Guarani tem culpa zero por viver tal situação. O jeito é se prevenir. Tomar medidas que lhe concedam até um fortalecimento emocional em um momento delicado.

Como? Em primeiro lugar, é preciso esquecer o que aconteceu até agora. Entender que será preciso deixar a alma no gramado, tanto fora como em Campinas. E contar com a participação da torcida.

Neste quesito, a mobilização será ultra necessária. Este colunista do Só Dérbi já lança uma sugestão: a viagem para o jogo de ida tem que ser transformado em um grande acontecimento.

O Guarani, independente do oponente, precisa convencer a CBF para que o embarque seja feito em Viracopos. Por outro lado, a torcida deveria comparecer em peso, lotar as dependências do aeroporto e realizar uma carreata pela rodovia Santos Dummont e até pelas ruas de Campinas. Toda e qualquer mobilização será válida.

Mais: os bugrinos não podem na armadilha de imaginar que o jogo de ida acaba em si mesmo. Na semana de preparação para o jogo da volta tanto a diretoria como a torcida deveriam promover uma série de ações voltadas a lotar o Brinco de Ouro na decisão e criar um clima de decisão na decisão.

Toda esta planificação só vai funcionar entretanto se o Guarani assimilar o conceito que vai viver um duelo equilibrado, renhido e com a necessidade de superação. A vaidade e a soberba estéril não podem destruir aquilo que foi construído até o momento.

(análise feita por Elias Aredes Junior)

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