Intertemporada e o desejo de Gilson Kleina na Ponte Preta: conseguir o acesso nos detalhes

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Desde que retornou a Ponte Preta para buscar o acesso na Série A do Campeonato Brasileiro, o técnico Gilson Kleina nunca escondeu a necessidade da equipe patrocinar uma intertemporada.

Meta: conhecer o elenco e preparar o time taticamente. “A diretoria não está medindo esforços para que possamos fazer  uma intertemporada que pedi, que entendo ser importante para que possamos nos  conhecer bem. Eles estão de folga nesta quarta, precisam de um dia para descansar, mas na sequência é importante intensificar as atividades para a equipe ficar mais coesa. Também precisamos ganhar mais ofensividade e isso passa por trabalho e reconhecer melhor nossos jogadores”, explicou.

Quem conhece artificialmente o treinador poderia até concordar e entender a sua explicação. Afinal, ele chegou recentemente ao clube e alguns atletas ele nunca trabalho, como Dadá e Marcondele. Existe outro motivo e que não pode ser dito pelo treinador e não por sua comissão técnica.

Kleina conhece o clube e suas características. Sabe que a turbulência é intensa. E que a torcida não está satisfeita com o rendimento. Por enquanto ele está sendo poupado. Mas é para evitar que o “canhão” fique na direção dos atletas é que a intertemporada em Bragança Paulista é articulada.

Por sete dias, os jogadores treinam, se alimentam, descansam e ficam livres de qualquer tipo de presencial. Exagero? Vejam o que ocorreu com o palmeirense Bruno Henrique após a sequência de resultados ruins.

Após o isolamento, o time retorna e joga contra o Vila Nova, ameaçado pelo rebaixamento. Uma vitória recoloca o time próximo ou dentro do G4 e os atletas ganham a tranquilidade necessária para o trabalho.

Com tal gesto, Gilson Kleina aposta que deseja ganhar o acesso nos detalhes.

(Artigo escrito por Elias Aredes Junior)

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