Jorginho pede apoio da torcida. E as arquibancadas perguntam: quando os “apagões” vão acabar?

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Jorginho é um técnico inteligente. Sabe como poucos utilizar as palavras e inverter expectativas. Após a derrota para o Vitória, em entrevista coletiva, além de fazer as defesas de praxe dos jogadores que estiveram aquém do esperado, ele pediu o comparecimento do torcedor pontepretano no confronto diante do América Mineiro, na próxima terça-feira.

O discurso foi reto, mas com boa dose de humildade. “A credibilidade é importante na vida de qualquer homem. Acho que temos credibilidade para pedir a presença do torcedor. Não estamos desesperados, não é vida ou morte. Ainda tem mais sete jogos para terminar o primeiro turno, muita coisa para rolar. Quero chamar o torcedor para estar presente, ele sabe quanto é importante a presença dele. A Ponte precisa disso, a gente quer fazer história.”, afirmou.

Se levarmos em consideração, o histórico na competição, o treinador tem boa dose de razão. Quem fica no grupo de classificação algum mérito tem. Só considero salutar levar em conta de que os jogadores precisam fazer sua parte. Não digo em relação a parte da luta e dedicação. Isso existe.

O apelo é necessário porque o torcedor pontepretano está triste porque nos últimos 180 minutos seis pontos foram perdidos por bobeadas e vacilos. Se fossem dois jogos em que os adversários dominassem amplamente nem haveria o que contestar. Convenhamos: não foi o caso.

Tenho convicção de que a torcida fará sua parte. Agora, os boleiros não podem ter novos “apagões” sob pena de perderem o apoio das arquibancadas e o sonho do acesso. Seria um prejuízo incomensurável. É bom evitar.

(Elias Aredes Junior)