Maurício Barbieri assume Guarani e estipula acesso como prioridade

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Novas ideias, proposta e maneira de jogar. É com esse objetivo que desembarcou o técnico Maurício Barbieri, que iniciou nesta segunda-feira o seu trabalho no estádio Brinco de Ouro como técnico do Guarani.

Sem papas na língua, o treinador estabeleceu o acesso á Série A-1 como foco unitário e para isso contará com uma equipe que terá Umberto Louzer como auxiliar técnico e Cleber Medeiros na preparação física.

Na conversa com os jornalistas que durou aproximadamente 17 minutos, Barbieri enalteceu a tradição do clube e ratificou o seu bom relacionamento com Fumagalli. Confira agora os principais trechos da entrevista coletiva:

A oportunidade de treinar o Guarani

“Apareceram outras propostas, mas não eram as ideais, mas esperava um desafio e oportunidade que me fizesse crescer. O Guarani chegou na hora certa. Aceitei, cheguei em Campinas e já iniciei os trabalhos. O meu foco é a Série A-2 e conquistar o acesso. Conforme conhecer o elenco vou traçar os objetivos. As dificuldades de estrutura vamos contornar e buscar soluções. Temos exemplos de equipes que foram campeãs brasileiros e não tinham CT para treinar”

A responsabilidade na estrutura do clube

“O Mauricio não vem para fazer um milagre. Sou uma peça da engrenagem. Tenho sentido que está todo mundo envolvido e motivado. Isso produz uma responsabilidade gostosa”.

Método de treinamento

“No futebol não existe receita certa. É preciso convicção. Intensidade do treino e evitar o volume (treinamento) porque aumenta o risco de lesão. Tenho que contar com todos neste início. (O treino) será mais intenso, com no máximo uma hora e meia de duração.”

A qualidade do Guarani e os objetivos na competição

“Almejo ter carreira de grande sucesso e o Guarani é o maior desafio que pude aceitar. A diretoria realiza um grande trabalho e tem um acesso. Estamos vivos na competição e em condições de brigar pelo acesso. O grupo tem qualidade. Está em uma situação confortável. O trabalho começou lá atrás. Por isso, é um momento de estudar e observar e depois encaixar minha maneira de trabalhar”

As armadilhas na Série A-2

“Sempre é uma competição equilibrada. Por só subirem dois times e caírem seis transforma a competição em algo mais acirrado. Algumas equipes marcam por setor, outras individuais, o gramado também tem variações. Não é uma competição homogênea com o mesmo tipo de adversário”

A maneira de jogar e o relacionamento com Fumagalli

“Vai ter uma ideia clara de jogar. Alternativas e variações e preparado em relação ao adversário. Preciso entender que eles necessitam. Será uma construção viva e permanente”

Quanto a Fumagalli, ele conquistou este peso e história (dentro do Guarani). Precisa ser respeitado por qualquer profissional. Desde o primeiro contato a relação tem sido ótima. Tivemos a chance de conversamos e trocamos ideias sobre o que espero dele e aquilo que ele pode me ajudar dentro e fora do campo. As referências que tenho dele são ótimas. Tenho certeza de que ele vai ajudar muito e eu vou contribuir para que ele tenha um rendimento cada vez melhor”

 (texto e reportagem: Júlio Nascimento e Elias Aredes Junior)