A distância de sete pontos em relação ao pelotão de frente não desmotiva Hyuri. Um dos atletas mais experientes do plantel, o atacante exige, a qualquer custo, o acesso da Ponte Preta na Série B do Campeonato Brasileiro.
“Se permanecer na segunda divisão, será um acidente, porque não é esse o nosso objetivo. É super difícil e acho legal a gente ser realista pois não depende só de nós. Estamos em uma posição ruim e precisamos voltar à briga pelo G4. Estamos distantes, mas não podemos jogar a toalha”, declarou.
O jogador de 26 anos ainda lamentou a queda de rendimento no segundo turno, em jejum há seis partidas, e a troca no comando técnico, o que, naturalmente, causa mudança de filosofia dentro do elenco. “Teria sido muito mais fácil se não tivesse tido a troca de treinador. É ruim você estar fora e ver as coisas não dando certo. O Chamusca é um cara que conheço e super apoio, mas sempre a mudança gera uma turbulência no grupo, ainda mais na falta de vitórias”, analisou.
Hyuri volta a ser relacionado na Macaca depois de quase um mês, após ter tido lesão muscular no dérbi com o Guarani, ainda em 25 de agosto. Embora tenha sido liberado pelo Departamento Médico, começa o duelo contra o Goiás no banco de reservas. “Eu me sinto um pouco cansado dentro dos trabalhos. Percebo que perdi um pouco do ritmo, mas tenho condições de ajudar. O adversário é fortíssimo e briga pelo título. Eles vão vir para cima, estão jogando em casa e vem de uma sequência boa. Precisamos ser muito cautelosos, inteligentes e cirúrgicos para segurar a pressão e aproveitar as oportunidades no ataque”, indicou.
Curiosamente, no período em que esteve fora, a Alvinegra só conseguiu balançar as redes uma única vez, com Danilo Barcelos, em cobrança de pênalti, no empate com o Vila Nova. O último gol marcado por um atacante no elenco saiu justamente dos pés de Hyuri, na goleada sobre o Paysandu.
“Eu ter sido o último atacante a fazer gol é mera coincidência, pois poderia ter sido qualquer outro. O nosso elenco é qualificado para isso. Pecamos nos detalhes e nos últimos passes. É até complicado falar, não sou o super-herói da Ponte, mas vou entrar focado em trazer o resultado para gente”, encerrou.
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(texto e reportagem: Lucas Rossafa)