Na Ponte Preta jogador entra e sai a todo instante. E o futebol? Quando vai aparecer?

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Kevin, Fábio Sanches, Cleilton, Rafael Santos, André Luiz, Josiel, Rodrigão, Lucas Cândido, Richard. Jogadores contratados pela Ponte Preta para a Série B. É quase um time inteiro. Jogadores de características diversas.

Atletas arregimentados por Alarcon Pacheco.  Na prática é o desmanche de uma estrutura formulada por Alex Brasil e que passou sufoco no Campeonato Paulista. Se o técnico Gilson Kleina quiser usar todos simultaneamente no time titular é como se fosse realizada uma estreia na oitava ou nona rodada da Série B.

Façamos um exercício de raciocínio. Digamos que todos entrem e produzam em alta rotação. A Macaca começa a ganhar, acumular pontos e fica livre do tormento do rebaixamento. Mesmo assim não valeu a pena.

Por que? Para viabilizar um time decente o clube jogou sete, oito rodadas na lata do lixo. Como elogiar?

Nem uma contenção de gastos necessários de uma temporada para outra pode ser usada como álibi. Ora, se vou gastar menos é óbvio que minha margem de erro precisa ser reduzida. E no Paulistão, a Ponte Preta errou. Demais. E ainda paga o preço.

Que fique a lição: time que deseja o acesso precisa de excelência desde o minuto inicial da temporada. Caso contrário, é sufoco nos 11 meses seguintes.

(Elias Aredes Junior-foto de Diogo Almeida-Pontepress)