No Guarani, Osmar Loss terá a chance de pegar um limão e transformá-lo em limonada

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Osmar Loss foi apresentado como novo técnico do Guarani. Conheceu a ( falta de) estrutura, mostrou disposição para trabalhar e demonstrou consciência sobre a rejeição da torcida bugrina ao seu trabalho. Não reclamou. Prometeu reverter com trabalho e dedicação. Medida sensata.

Pode fazer do limão uma limonada. Se é verdade que o torcedor bugrino não aceita enrolação e equipes limitadas, também é nítido que um bom desempenho abre portas para qualquer profissional galgar novos horizontes.

Marcelo Chamusca desembarcou em Campinas marcado por campanhas fracassadas de acesso. Perceberam como sua passagem no Guarani lhe conferiu um novo patamar? Dirigiu o Ceará no rumo da primeira divisão no ano passado e teve uma passagem pela Ponte Preta. Fracassou? É verdade. Mas tem seu nome lembrado por qualquer clube de médio porte do futebol nacional.

E Umberto Louzer? Sua conduta, decência e honestidade sempre são lembrados no Nacional e no Paulista de Jundiaí. A conquista na Série A-2 e a campanha regular na Série B pelo Guarani lhe abriram as portas no Vila Nova, o mais popular em Goias.

Os experientes degustaram tal fenômeno. Após o vice-campeonato paulista em 2012, Vadão passou por Sport, Criciúma e Ponte Preta até ser convidado para sua primeira passagem na Seleção Feminina. Uma nova passagem pelo Guarani e o retorno a sede da CBF sedimentaram sua trajetória.

São exemplos para Osmar Loss sugar a lição: um bom trabalho no Guarani no mínimo fará com que seu nome seja sempre lembrado pelo mundo do futebol. Não é pouco.

(análise feita por Elias Aredes Junior)