Números registrados desde janeiro de 2021 viram obstáculo para Gilson Kleina e Ponte Preta alcançarem objetivos no final do ano

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Contratado para administrar um furacão no departamento de futebol profissional, o técnico Gilson Kleina já sabe que terá a missão de melhorar o percentual de aproveitamento da Ponte Preta se quiser sonhar com o acesso ao final das 38 rodadas em novembro.

Em 24 jogos realizados desde janeiro de 2021, a Macaca tem oito vitórias, seis empates e 10 derrotas, com aproveitamento de 41,6%. Os jogos se referem a reta final da Série B, Copa do Brasil e Campeonato Paulista. Em todas essas competições, o time foi comandado por Fábio Moreno, agora no papel de coordenador técnico.

Se o desempenho for mantido até o final da competição nacional, isto será suficiente para assegurar a manutenção, pois no ano passado, o Náutico foi o 16º colocado com 44 pontos e aproveitamento de 38%.

Se a meta for o acesso, o quadro muda. Na edição passada, o Cuiabá ficou na quarta colocação e com aproveitamento de 53%. Ou seja, em relação a sua própria performance desde janeiro de 2021, a Ponte Preta teria que melhorar o seu desempenho em 27% para celebrar o acesso.

Ao analisar o desempenho de Gilson Kleina em 187 partidas com o uniforme pontepretano também existiria necessidade de melhora, pois até hoje o técnico está com aproveitamento de 49,37%. Traduzindo: Gilson Kleina terá que ir além do próprio Gilson Kleina se quiser comemorar o terceiro acesso para a divisão de elite em sua trajetória. O primeiro foi em 2011 com a própria Ponte Preta e dois anos depois com o Palmeiras.

Dessa vez, a tarefa é fazer tudo isso com um orçamento modesto para o futebol e com um processo eleitoral que promete incendiar os bastidores.

Não vai bastar competência. Terá que contar com a sorte. Muita.

(Elias Aredes Junior)