Estamos na reta final do ano e mesmo que uma nova reunião do Conselho Deliberativo seja realizada, o estrago já está feito: a Ponte Preta por enquanto não tem orçamento aprovado para 2019. Na última reunião, o assunto foi suspenso em virtude da indefinição da equipe na Série B do Campeonato Brasileiro. O empate com o Avai deixou tudo as claras: Paulistão, Copa do Brasil e segundona nacional.
A priori, deveria ser o passaporte para que a diretoria do clube pelo menos anunciar previamente quanto estará disponível para gastar com o futebol no período seguinte, se existirá investimento na sede do Jardim das Paineiras,quais melhorias estarão previstas para o estádio Moisés Lucarelli, entre outros requisitos.
Na ocasião, consideramos salutar o adiamento, apesar de que se poderia enumerar dois valores para os cenários previstos, de acesso ou de frustração em Florianópolis. Interessante observar que já estamos com oito dias após o encerramento da Série B e uma cena estranha foi formada. Se por um lado a diretoria teve capacidade de formular uma proposta de reajuste salarial para Gilson Kleina, em contrapartida não disse ao distinto público qual o orçamento para 2019 e até que ponto o salário da Comissão Técnica vai comprometer o planejamento.
Ninguém é louco de crucificar o diretor financeiro Gustavo Valio. Tenho informações que sua obsessão é pagar os funcionários e deixar o departamento de futebol nos trinques. Bancar as contas em dia.
Não contesto sua conduta e aponto sim um vacilo que poderia ser evitado: prestar informações para a torcida, que no final é a sua principal cliente.
(análise feita por Elias Aredes Junior)