Os defeitos palmeirenses que podem ser explorados pela Ponte Preta nas semifinais

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Nos próximos cinco dias o torcedor pontepretano será submetido a uma série de reportagens e análises das emissoras da capital de que o Palmeiras é franco favorito para chegar as finais.

Ao realizar uma análise, algumas conclusões são óbvias: o gigante alviverde tem maior poderio financeiro e um elenco cheio de opções. Tanto que Michel Bastos e Rafael Marques não sabem o sabor de entrar no túnel para cantar o hino nacional. São atletas titulares de qualquer outra equipe, do futebol brasileiro, inclusive da Macaca. Isso não é traduzido em derrota antecipada. Pelo contrário. O Palmeiras tem brechas e falhas que podem ser exploradas pela Macaca, especialmente no jogo no Majestoso.

Nem leve em consideração o confronto da Libertadores programado para este meio de semana. O drama encontra-se em alguns problemas de responsabilidade direta do técnico Eduardo Baptista.

O primeiro nome atende por recomposição. Perceba: o Palmeiras toma iniciativa como poucos e agride o adversário com versatilidade assustadora, seja com Dudu, Guerra, Borja ou Roger Guedes.

Duro é quando ocorre a perda da posse de bola. Os jogadores palmeirenses não se posicionam de modo adequado e sobrecarregam Felipe Mello, que precisa desdobrar-se entre caras, bocas e carrinhos para dar conta do recado. Ou seja, se encarar um time com velocidade (caso da Ponte Preta), a dupla de zaga de plantão- caso de Edu Dracena e Vitor Hugo – são obrigados a saírem da grande área e da zona de conforto.

Outro drama atende pelo nome de Zé Roberto. Sim, ele é um entrave, algo demonstrado no jogo vencido pela Ponte Preta ainda pela fase classificatória. Tem boa técnica e passe interessante, mas não tem o vigor físico para acompanhar o adversário quando o contra-ataque acontece. Que o diga William Pottker.

O fato é que juntamente com a exploração de tais deficiências, a Macaca terá que fazer um jogo perfeito. E isso passa pela eliminação também de alguns defeitos, especialmente na bola aérea, em que tanto Marllon como Yago caíram no perigoso expediente de marcarem a bola e não jogador adversário. Mas isso e outros são temas para outro papo, que será retomado.

(análise feita por Elias Aredes Junior-Foto de Ivan Storti-Santos FC)