Sempre criticamos quando os jogadores de futebol são alienados. Ficamos inconformados com o desligamento em relação aos atos e problemas ocorridos na agremiação em que atuam.
Apesar de bem sucedidos financeiramente, falamos que sao cidadãos de segunda ou terceira categoria.
Diante disso, nao é possível ignorar o que fizeram alguns jogadores do Guarani em relação à atual crise política dentro do clube. Apurei junto com duas fontes de que a iniciativa partiu dos atletas. Motivo: eles não sabem até quando o vestiário permanecera ileso
É, antes de tudo, um ato de coragem. É um posicionamento que mostra, antes de tudo, que estão interessados no futuro da instituição e que não podem sair pela porta dos fundos com um rebaixamento. Aliás, não foi a primeira vez que vi isso no Guarani. Em 2011, na final da Série B do Campeonato Brasileiro, o preparador físico Walter Grassmmann me concedeu uma entrevista publicada no jornal Tododia em que desempenhou o papel da porta de voz de um elenco atrelado com o atraso de falta de condições de trabalho e atraso de trabalho .
Dessa vez, a motivação é outra. O posicionamento é para suplicar que a vaidade e disputas políticas não afetem um ambiente que já é pesado por natureza. O vídeo, com duração de 75 segundos, demonstra que jogadores que não estão desligados e não aceitam verem no local de trabalho arrebentado apenas por disputas pessoais. De um lado e outro.
Os jogadores assumiram um lado na questão? Pode até ser. Mas uma pessoa uma vez me disse uma frase que resume bem o momento atual do Guarani. “As pessoas confiaveis têm posicionamentos”.
Para aqueles que consideram um jogador de futebol um ser desprovido de qualquer massa encefálica para opinar e refletir sobre o que acontece ao seu redor, o vídeo é uma bomba dada com luvas de pelica com espinhos.
(Elias Aredes Junior)
Confira o vídeo abaixo.