Para evitar novas dívidas, Ponte Preta estuda redução salarial e suspensão de premiação no elenco

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A Ponte Preta será acionada nos próximos dias pela Justiça do Trabalho devido à cobrança de três ex-jogadores da equipe. Os laterais João Lucas e Fernandinho, além do zagueiro Fábio Ferreira, podem gerar uma dívida de R$ 2 milhões para a Macaca. Eles cobram atrasos nos salários, FGTS, 13º, férias e direitos de imagem. Pensando nisso, a direção da Ponte estuda mudanças para deixar a vida financeira do clube em dia.

Ter as finanças em dia era, até então, um dos grandes orgulhos do ex-presidente Vanderlei Pereira nos primeiros anos de gestão, mas já na temporada de 2017, quando foi rebaixada para a Série B, a Ponte não conseguiu honrar seus compromissos com rigidez. Para evitar novos processos, o departamento de futebol estuda mudanças na equipe profissional.

A redução do patamar salarial, a extinção das luvas (prêmios pagos pela assinatura de contrato) e da cessão de percentuais aos atletas ou a seus agentes nas renovações contratuais são temas debatidos internamente. Como não pode diminuir o salário na carteira por proibição da CLT, a Macaca tem trabalhado com empréstimos de grandes clubes para montar o elenco, além de buscar jogadores mais baratos no mercado.

As mudanças financeiras no Moisés Lucarelli não ficarão restritas aos jogadores. O técnico Eduardo Baptista e a comissão técnica também serão convocados pela direção para discutir sobre os gastos em 2018.

(texto e reportagem: Júlio Nascimento)

2 Comentários

  1. Mas o fantoche ex-presidente Vanderlei Pereira não arrotava para a imprensa de que a gestão da Ponte era esplêndida, um exemplo para os demais clubes brasileiros e que as contas eram pagas em dia??? Como justificar a passagem de 50 jogadores pelo Clube em 2017 e mesmo assim sofrer rebaixamento? Noticiou-se ontem que todos os jogadores que terminaram vínculo ou rescindiram contrato no final do ano estão com pagamentos atrasados…. Com a palavra os 239 conselheiros que mantiveram essa gente na Ponte.