Para suprir carência ofensiva, Ponte Preta foca contratações de Pepê e Alisson Safira

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Entre a reta final do Campeonato Paulista e o início da maratona na Série B do Campeonato Brasileiro, a diretoria da Ponte Preta foca as atenções na restruturação do elenco para o restante da temporada.

Depois de anunciar os zagueiros Léo e Nathan, os laterais-direito Igor Vinícius e Tony, o volante Paulinho, os meias Murilo e Lucas Mineiro e o atacante Júnior Santos, a Macaca busca mais opções ofensivas para fechar o plantel dirigido pelo técnico Doriva – o objetivo é fechar com dez nomes aproximadamente.

O setor de ataque, aliás, é um dos mais frágeis no momento. Depois de 20 partidas oficiais, incluindo Estadual e Copa do Brasil, são apenas 13 gols marcados. Mas há explicação: a maior parte dos responsáveis pelas bolas na rede anda em baixa.

Silvinho retornou a Campinas com status de maior contratação, mas até agora não vingou. O atacante está zerado e é um dos mais criticados pela torcida – em Curitiba, especulou-se que defenderia o Paraná Clube na Série A, mas a assessoria de imprensa alvinegra negou a informação. Gabriel Vasconcelos, Aaron, Felipe Saraiva e Yuri também não empolgam – a exceção é Felippe Cardoso, em fase de transição após lesão, com três gols.

Por isso, os alvos da diretoria para diminuir a dor de cabeça do treinador são Pepê e Alisson Safira.

PEPÊ

Reserva do Grêmio, o meia-atacante dificilmente terá espaço no forte time de Renato Gaúcho. Por isso, sair de Porto Alegre por alguns meses para ganhar experiência e sequência de jogos em terras campineiras é o que pode facilitar as tratativas.

O garoto, destaque do time de transição, participou de quatro jogos no Campeonato Gaúcho e soma sete participações como profissional. Por ter renovado seu contrato até 2020, a tendência é que chegue por empréstimo – o Juventude sondou o atleta, mas sem sucesso.

ALISSON SAFIRA

É por Safira que o torcedor nutre maior expectativa. O atacante ganhou projeção neste Paulistão pelo Novorizontino, comandado pelo próprio Doriva, mas pertence ao Londrina até o Campeonato Paranaense de 2020.

O intuito do Tubarão é emprestá-lo para times de Série A para que o jogador atue na vitrine do futebol brasileiro, aumentando a chance de se valorizar. Vitória e Sport Recife demonstraram interesse, mas os pernambucanos, segundo fontes procuradas pelo Só Dérbi, estão fora do negócio.

O que pesa a favor da Macaca é o desejo do atleta em voltar a trabalhar com o novo técnico da equipe – sabe-se que o relacionamento dos dois é muito bom.

O agente do jogador, em contato telefônico, afirmou ter tido contato com diretores pontepretanos, mas que, no momento, não tinha negociação direta com o clube.

(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Londrina EC)