Perguntar não ofende: quem manda e é responsável pelo futebol profissional da Ponte Preta?

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Alguns conceitos são básicos e universais no futebol. Em clubes de médio porte como a Ponte Preta é vital que exista o executivo que preste contas ao torcedor. Sem cessar. Utilize a imprensa e as redes sociais para dialogar. Na turbulência atual, é de se perguntar em relação ao destino da diretoria de futebol, especificamente sobre o substituto de Ronaldão.

O ex-zagueiro tirou licença. Direito dele. Ainda se for algum problema de saúde. Só que a estrutura não pode parar. Este jornalista tomou conhecimento de que o dia a dia do futebol é tocado pelo supervisor Claudio Henrique Albuquerque, o Kiko, e também por Marcelo Barbarotti. A vaga de Ronaldão continua vaga.

O esforço de José Armando Abdalla Junior para esclarecer o torcedor é comovente. Mostra interesse e consciência do tamanho do cargo. É preciso mais. O torcedor precisa saber quem comanda, planeja e define os parâmetros do futebol. E que assuma o ônus dos erros e o bônus dos acertos.

Pergunta básica: se a diretoria de futebol estivesse com um ocupante no cargo, será que aconteceria toda essa lambança com o meia Robert? Será que ninguém assumiria a bronca? Fica a pergunta para você pensar.

Jornalistas que acompanham o cotidiano da Macaca recebem relatos de que Sérgio Carnielli é atualizado em relação ao que acontece nos treinamentos e no vestiário. Duro é que comando a distância não resolve para uma equipe na zona intermediária da classificação, com um time limitado e que precisaria contar com alguém até para apoiar o trabalho de João Brigatti, que tenta fazer muito com pouco. É preciso personalidade e assumir as demandas.

Antigamente, Ronaldão, bem ou mal, surgia para dar explicações e respaldar o trabalho. Na atualidade, Brigatti fica na linha de tiro e os atuais responsáveis, Kiko e Barbarotti, não aparecem para blindar e dar respaldo junto à opinião pública.

Responder e comprovar de maneira clara quem manda no futebol da Ponte Preta já seria um grande passo para restabelecer a perspectiva de dias melhores.

(análise feita por Elias Aredes Junior)