Em requerimento assinado no último dia 18 de janeiro, o vice-presidente licenciado do Conselho Deliberativo, Pedro Maciel Neto, requisita da diretoria executiva da Ponte Preta informações sobre a origens dos recursos que possibilitou uma quitação por parte dos vencimentos dos jogadores e funcionários.
O documento foi feito no dia 18 de janeiro. “(…)requer nos termos estatutários, seja informada o origem dos valores alcançados pela Diretoria Executiva para sanar, parcial ou totalmente, os salários em atraso dos funcionários da PONTE, jogadores ou não. Se há juros ou deságio, se foram oferecidas garantias e quais e qual o impacto econômico-financeiro para o orçamento de 2O21. Por fim, solicito seja informada previsão do déficit”, do ano de 2020 (…)”, afirmou o documento, endereço ao presidente do Conselho Deliberativo, Tagino Alves dos Santos, que, por sua vez, não respondeu nos últimos requerimentos de conselheiros com espirito fiscalizador.
Na semana passada, no dia 14, o presidente Tiãozinho anunciou aos jogadores que conseguiu os recursos para arcar com a oferta, que, segundo o próprio mandatário, envolvia o acerto do salário de dezembro, o décimo terceiro e um mês de direito de imagem.
No total, o clube deve três meses de direito de imagem, férias, décimo terceiro, além de premiações atrasadas e nove de dez parcelas do acordo firmado durante a paralisação pela redução dos vencimentos.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa e o presidente do Conselho Deliberativo, Tagino Alves dos Santos, informou que recebeu o documento por intermédio do whatsapp pessoal dele, encaminhado pelo conselheiro Pedro Maciel às 15h18 desta quarta-feira.
Contudo, como Tagino informou por intermédio do whatsapp ao conselheiro que é necessário que o documento seja protocolado na secretaria do Conselho (o que até o presente momento não ocorreu). Assim que o documento for protocolado, o presidente do Conselho irá despachar sobre a questão.
(texto e reportagem: Elias Aredes Junior- atualizado as 16h45)
