Ponte Preta e Guarani perdem 25 pontos para as equipes rebaixadas à Série C

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O nível técnico da Série B foi pavoroso. O Fortaleza, que em edições anteriores ficaria feliz com uma posição intermediária foi campeã com duas rodadas de antecipação. Bugrinos e pontepretanos não escondem a frustração da permanência quando a oportunidade parecia bater a porta.  Um dado deixa ainda mais eloquente o vacilo: juntas, as duas equipes campineiras perderam juntas 25 pontos para os rebaixados Paysandu, Sampaio Côrrea, Boa Esporte e Juventude. Não fez diferença nenhuma para quem faturou e fez uma falta danada às vitimas.

Como comparação, basta dizer que o Tricolor de aço cearense disputou 24 pontos contra os rebaixados e perdeu apenas três, para o Sampaio Correa quando foi derrotado por 1 a 0 no dia 14 de setembro. O vice-campeão CSA, por sua vez, perdeu cinco pontos, pois empatou sem gols com o Paysandu no dia 16 de junho ( e portanto conquistou um ponto e deixou dois pelo caminho) e deixou três para o Boa Esporte no dia 01 de setembro quando perdeu por 3 a 0 em Varginha (MG).

O caso mais escandaloso é do lanterna Boa Esporte. O time mineiro  conquistou três pontos diante da Macaca e outros cinco com o Guarani. Dos seus 30 pontos, sete foram colhidos com a dupla campineira.

O Alviverde teve outro algoz, o Paysandu, pois perdeu de 1 a 0 na Curuzu e por 2 a 0 no Brinco de Ouro. Pensem: a equipe não fez um gol sequer na equipe paraense, que em 2019 disputará a série C do Brasileirão.

A Macaca pode lamentar a sua performance diante do Sampaio Côrrea, pois perdeu no turno inicial e não saiu de um empate sem gols no Majestoso.

O futebol tem injustiças e concede avisos. Se o Guarani deixou 14 pontos aos moradores do Z4 e a Ponte Preta outros 11 é porque faltou algo. Que os dirigentes tenham a humildade para corrigirem tais tropeços e realizar algo melhor em 2019.

(texto, reportagem e análise de Elias Aredes Junior)