Ponte Preta já mira sua ambição na direção do Atlético Mineiro

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Com a melhor campanha entre os concorrentes fora do “Clube dos Gigantes” (sétima colocada com 31 pontos), a Ponte Preta decidiu que não fará planos de médio e longo prazo.

Até o final da temporada, tudo será feito de maneira paulatina, gradual e com expectativa de colher os frutos no final do ano.

Após o empate contra o Palmeiras em São Paulo, o técnico Eduardo Baptista alertou para a necessidade de continuar com os pés no chão.  “O objetivo da Ponte é ganhar o próximo jogo. Dentro do Brasileiro é ganhar do Corinthians. Temos um trabalho muito pés no chão. É um time ainda em construção. Temos jogadores que estão conosco há sete ou oito jogos só. O time vem ganhando uma cara e primeiro é atingir os 46 pontos, que é o ponto de corte contra o rebaixamento. Quanto antes atingirmos isso, nos dá o direito de sonhar um pouco mais”, disse o técnico, rápido em esclarecer que não vai permitir uma queda de produção após a fuga do rebaixamento.

A ordem é mudar “a chave” e encarar como uma final de campeonato o confronto de quarta-feira contra o Atlético Mineiro pela Copa do Brasil. Segundo Baptista, a companha realizada pelo Galo Mineiro no Brasileiro faz com que todos os cuidados sejam adotados. “Trabalhamos o elenco como um todo. Não poderemos contar com o Wendel e com o Pottker e temos que trabalhar em cima do Atlético Mineiro, uma equipe extremamente qualificada”, analisou o técnico.

Diante do gol qualificado como critério de desempate, o treinador da Alvinegra não descarta que um bom resultado passa por uma estratégia azeitada. “A performance tem que ser a mesma, com a diferença que tem o regulamento. Às vezes tomar o gol e sair desesperado não é uma boa. É um campeonato que estamos conversando há algum tempo, o adversário é difícil, mas a Ponte vai lá para jogar e se possível fazer gol”, arrematou.

(texto: Elias Aredes Junior)