Ponte Preta: marcha lenta nos reforços e uma pergunta que Mazola deveria fazer para Abdalla: Quer ajudar ou derrubar minha gestão?

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Assim que aparecer e a segunda-feira no horizonte, o técnico da Ponte Preta, Mazola Junior, antes mesmo da sua apresentação oficial, deveria comparecer a sala do presidente José Armando Abdalla Junior e lhe encaminhar uma única pergunta: “Você quer me ajudar ou me arrebentar em tempo recorde?”.

Estamos na metade do mês, o mercado encontra-se aberto e por enquanto a Macaca não anunciou nenhuma contratação oficialmente. Só temos especulações ou informações apuradas de bastidores, como as chegadas do volante Edson e do lateral-direito Luiz Ricardo. Oficial, que é bom, nada. Pior: a torcida pontepretana não tem perspectiva de qual será o sistema de jogo para 2019. Sinto muito, isso não é função de Mazola e sim da diretoria de futebol profissional. Querem um time ofensivo? Defensivo? Cheio de Garoto? Inchado de veteranos? Ninguém sabe, ninguém viu.

Entendo quando dizem que o mercado está inflacionado e atletas limitados pedem uma fortuna para entrarem em campo com o manto alvinegro. Mas isso não justifica paralisia ou marcha lenta.

Por ser um clube de porte médio, a Macaca teria a obrigação de sair na frente em relação a alguns mercados. Quais as revelações da Copa Paulista? E da Série C ou D? E nas copas estaduais realizadas em Minas e no Rio Grande do Sul?

Tudo bem, nem eu ou qualquer dirigente não tem condição de verificar tudo e todos as 24 horas do dia. Mas os olheiros e observadores contratados pelo clube? Essa turma não tem ninguém para indicar? É preciso fazer muito com pouco. Ah, a torcida não vai gostar…E as convicções? Ninguém consegue ouvir sem abrir os ouvidos ao torcedor?

Mazola Junior será cobrado para apresentar um futebol de qualidade e com rendimento satisfatório com poucos dias para treinar antes da estreia no Campeonato Paulista, dia 20 de janeiro, contra o Oeste, no Majestoso. Ninguém vai querer se Marcelo Barbarotti vai vacilar nas contratações ou se os atletas são limitados. Ou seja, os erros de dezembro serão esquecidos em janeiro.

É uma injustiça esquecer que dirigente joga para bem ou mal.  Para arquitetar a tragédia, basta a caneta avalizar um planejamento mal feito.

(analise feita por Elias Aredes Junior)