O torcedor pontepretano cansou de mediocridade. Perdeu paciência em aguardar por uma evolução que não chega. Não aguenta mais o festival de ligações diretas da defesa para o ataque e um camisa 10 como João Paulo perdido e sem orientação.
Reflita e terá na sua mente o conceito de que vencer ou empatar com o Novo Hamburgo, nesta quinta-feira, pela Copa do Brasil será pouco. Na prática, a segunda fase estará garantida e o time ganhará um valor total acima de R$ 1,1 milhão.
É salutar elogiar a classificação e aquisição do dinheiro. Mas não é resultado que desagrada o torcedor. Se fosse só por esse fator não existiria chiado. Afinal, a equipe é vice-lider do grupo A do Campeonato Paulista e tem tudo para enfrentar o Santos na próxima fase. O calcanhar de Aquiles atende pelo nome de desempenho.
Ao final dos 90 minutos, o torcedor pontepretano sonha em respirar aliviado por verificar um time dinâmico, que valorize a posse de bola, com capacidade de penetração pela faixa central do gramado e com um meia como João Paulo liberado para flutuar nas imediações da grande área e receber condições para arrematar em média e longa distância.
Um time capaz de vencer, classificar e fazer o torcedor sorrir. E se possível sonhar. Hoje, o que prevalece é o torcedor franzir a testa. Isso precisa mudar a partir de quinta-feira. Urgente.
(Elias Aredes Junior- foto Rebeca Reis- Pontepress)